A porta-bandeira de uma escola de samba tem uma das missões mais delicadas entre todos os segmentos que desfilam: carregar o pavilhão da agremiação. E a responsabilidade aumenta ainda mais quando a bandeira em questão é da atual campeã, ou seja, da Unidos da Tijuca.
Quem carrega essa responsabilidade é Giovanna. A primeira porta-bandeira da Unidos da Tijuca conversou com a imprensa sobre o peso de defender um pavilhão que entra na Marquês de Sapucaí com a missão de defender o título.
"A responsabilidade é a maior do mundo! Nós sabemos que temos o dever de entrar na Marquês de Sapucaí e fazer melhor do que no último Carnaval. Defender um pavilhão que é o atual campeão não é fácil. Na verdade, eu não desejo isso pra ninguém porque quando chega a quarta-feira de cinzas o tempo não passa, é o maior nervosismo que existe. Você fica apreensiva para saber se sua nota é um 10", contou.
Giovanna contou também que está toda machucada devido à rotina de ensaios, que conforme o Carnaval se aproxima mais intensos ficam.
"Eu estou toda machucada. São muitos ensaios, apresentações e, nesse ano, eu e o Marquinhos completamos 20 anos juntos. Temos que nos apresentar de uma forma mais bela do que o normal", disse.
A porta-bandeira abriu o coração para a dança e afirmou que todo o esforço vale à pena.
"Apesar de todos os machucados e compromissos, eu faço o que eu amo. Penso que quando a gente faz o que ama, o trabalho é perfeito. O resultado é bom. No dia que eu parar de desfilar, vai ser porque eu perdi a vontade de dançar", finalizou.
A Unidos da Tijuca tentará o bicampeonato com o enredo "Desceu num raio, é trovoada. O deus Thor pede passagem para mostrar nessa viagem a Alemanha encantada". Ela será a terceira escola a passar na Passarela do Samba.
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