
- A escola superou bem o problema no som. Quando o som parou de funcionar, acabamos tento um teste a mais para harmonia e os componentes se saíram muito bem, pois conseguiram cantar forte o samba e não deixaram o ritmo da nossa apresentação cair. Acho que melhoramos bastante em relação ao primeiro ensaio. O que trouxemos de bom no primeiro, conseguimos manter, que foi a cantoria e a animação dos componentes, e houve um reparo dos problemas encontrados anteriormente. Sem a fantasia, de vez em quando, uma ala entra na outra, principalmente quando a camisa das duas é da mesma cor, mas a diretoria de harmonia esteve atenta e conseguiu ajudar essas pequenas confusões - explicou Wagner Araujo, diretor de carnaval da Imperatriz.

Tudo corria na mais perfeição técnica até que um vacilo em frente ao primeiro módulo de julgadores atrapalhou um pouco o brilho do ensaio. Enquanto o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira da escola, Philipe e Rafaela, se apresentava, ala da frente avançou demais e um grande clarão na pista se formou. De resto, a Imperatriz mostrou a já conhecida organização nas alas e um ritmo de desfile praticamente perfeito. Terminou o seu ensaio em 74 minutos.
Harmonia
Mesmo com algumas alas sem cantar o samba em sua totalidade, a Imperatriz mostrou um rendimento bem satisfatório em seu canto. A prova cabal veio quando o som parou completamente por duas vezes. As duas panes totalizaram cerca de 15 minutos com os componentes segurando o samba no gogó, sem nenhum prejuízo à harmonia, já que não houve atravessamento do samba. O carro de som mostrou-se coeso e a interpretação do samba foi perfeita. Tanto de Dominguinhos e seus auxiliares, quanto dos instrumentos de corda. As alas que mais cantaram foram as seguintes: Caprichosos e comunidade 36. Já as alas Surgiu no Ato, Jorge Amado Jorge, Da América, Gaviões e Comunidade 5 ficaram devendo, não acompanharam a empolgação do restante da escola.

Mesmo com pouco tempo no comando dos ritmistas da Imperatriz, mestre Noca conseguiu manter um bom nível na ala. A afinação está corretíssima, os surdos de terceira têm desenho rítmico interessante e as bossas foram bem executadas. O retorno das bossas também foi executado de maneira perfeita. Um instrumento que precisa ser melhor trabalhado é a caixa de guerra. Foi possível perceber muitos ritmistas tocando diversas batidas diferentes. Isso prejudica a identidade rítmica da bateria e pode embolar, principalmente durante os deslocamentos, O problema, porém, felizmente não foi suficiente para tirar o brilho da apresentação da Swing da Leopoldina.
- Todo o contingente de ritmistas presentes hoje estará no desfile oficial da Imperatriz Leopoldinense. Achei o ensaio bom, nota mil. Os problemas do som não atrapalharam em nada no nosso trabalho, pois os ritmistas estão bem ensaiados e cantando o samba-enredo. Executamos hoje três paradinhas que irão para a Avenida. Uma no início, outra no meio e uma no refrão de baixo do samba. A bossa do meio é uma conversa entre os surdos de 1ª, 2ª e 3ª. Nossa fantasia será entregue nesta semana e representaremos o Ilê Aiyê. Estou confiante no meu trabalho, não encontrei dificuldades ao assumir o comando da bateria da Imperatriz, sou cria da casa e o e o público pode esperar da gente uma excelente bateria - afirmou mestre Noca.
Comissão de Frente

Mestre-Sala e Porta-Bandeira
O jovem e talentoso casal Phelipe e Rafaela mostrou mais uma vez a principal característica da dança deles: muita energia e vitalidade nos movimentos. Pena a exibição em frente ao primeiro módulo ter sido atrapalhada pelo buraco formado logo à frente. Foi possível perceber uma leve desconcentração dos dois nesse momento. No segundo módulo, o casal pôde dançar sem problemas e rendeu ainda melhor.
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