Com o som oficial do Sambódromo instalado e todos os refletores ligados, a Azul e Branco de Madureira iniciou com cerca de meia hora de atraso o ensaio. O som, apesar de não ter parado completamente como aconteceu no ensaio da Imperatriz, mostrou que precisa de ajustes. No início do ensaio, não se ouvia a voz dos intérpretes de apoio e os instrumentos de corda. Em algumas caixas de som, o som da bateria estava muito baixo, em outras muito alto. Na bateria, o prefeito Eduardo Paes, como de praxe, participou do treino tocando agogô. A presença da torcida da Portela também foi maciça e ajudou a impulsionar os componentes da escola.
Comissão de Frente

Mestre-Sala e Porta-Bandeira
O que falar da apresentação de Rogerinho e Lucinha Nobre? Perfeita! Feliz de quem esteve no Sambódromo e pôde vê-los fazer a coreografia oficial do desfile. A integração entre os dois é bastante valorizada na dança e a coreografia mostra a qualidade de ambos. O bailado de Lucinha impressiona pela imponência. Demonstrou muita tranqüilidade e elegância durante a apresentação. Depois de uma bela exibição no ano passado, quando infelizmente não foram julgados, agora os dois provam que o tempo de parceria só lhes faz bem.
Harmonia

Evolução
Se o ensaio desta noite tem um ponto fraco, é a evolução. A escola evoluiu de maneira muito rápida. Para se ter ideia, mesmo com o grande contingente, foram apenas 56 minutos de ensaio, um dos mais curtos entre as escolas do Grupo Especial. A entrada e saídas dos recuos foram executadas com perfeição e o espaçamento entre as alas e a organização dentro delas só não manteve-se perfeito no último módulo. O destaque do quesito foi a espontaneidade do componente portelense.

Mais um show da bateria da Portela. Mestre Nilo Sérgio usou e abusou de suas bossas criativas e alinhadas à proposta do enredo da escola. É uma bateria renovada não só na idade, mas também em sua proposta de trabalho. Traz convenções em determinadas partes do samba que dão um charme a mais à bela obra. Ressalva apenas para pequenas emboladas rítmicas entre as caixas de guerra que fazem a batida característica da escola em frente ao setor 7 e a força excessiva para tocar de alguns marcadores na fileira que estava no lado par do Sambódromo.
- A bateria da Portela está pronta. Se o desfile tivesse sido hoje, estaríamos satisfeitos com o que conseguimos apresentar. Sempre tem alguma coisa pra melhorar. Acredito que faltou um pouco de animação no pessoal que fica na parte de trás da bateria, na hora do olodum. Temos que nos soltar mais. O desfile é sério, temos que trabalhar, mas precisamos brincar. Carnaval é diversão e alegria - afirmou mestre Nilo Sérgio.
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