segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Ministra da Cultura vê barracões destruídos por fogo na Cidade do Samba e checa preparativos das escolas


A Ministra Ana de Hollanda visitou os barracões incendiados e outros barracões na Cidade do Samba (Foto: Hudson Pontes / Agência o Globo)

RIO - A rotina frenética dos barracões da Cidade do Samba, na Gamboa, foi alterada na tarde de sexta-feira por uma ilustre visitante. Recebida pelo presidente da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), Jorge Castanheira, e por dirigentes de escolas, a ministra da Cultura, Ana de Holanda, viveu uma tarde de celebridade. Visitou os barracões destruídos pelo fogo, conferiu de perto a produção das escolas, conversou com carnavalescos e ouviu pedidos para que, depois do carnaval, volte os olhos com carinho para o trabalho realizado no local.
Escolas atingidas pelo fogo na Cidade do Samba aceleram os trabalhos de reconstrução de alegorias )
A ministra chegou por volta das 16h30m e ficou pouco mais de duas horas na Cidade do Samba. Segundo ela, a visita já estava agendada antes do incêndio, mas, mesmo assim, serviria para mostrar que o país inteiro está torcendo pelo carnaval carioca. Recebida pela diretoria da Liesa, ela logo confirmou que estará no Rio para ver os desfiles. Ao menos no domingo:
— Venho no dia da São Clemente para ver o desfile das paisagens do Iphan — disse a ministra ao presidente da liga, referindo-se ao enredo desenvolvido pelo carnavalesco Fábio Ricardo a partir do dossiê da candidatura do Rio a Patrimônio Mundial.
Acompanhada por Castanheira e pelo secretário municipal de Turismo, João Pedro Figueira de Melo, Ana percorreu entusiasmada toda a Cidade do Samba. Aos pedidos de ajuda e patrocínio, respondeu de forma clara:
— Nossa forma de atuação é através da lei de incentivo fiscal. Existe esse apoio real e concreto, que tem sido dado sempre.
A ministra, porém, não descartou a possibilidade de buscar com o Ministério do Turismo uma fórmula de dar incentivos ao carnaval feito não só no Rio, mas em todo o Brasil.
— Fiquei impressionadíssima. A gente já vê o resultado pronto, mas existe uma verdadeira linha de montagem por trás dos desfiles. Fui apresentada às escolas, aos carnavalescos, e deu para ver o processo por inteiro - disse Ana.
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