Em sua estreia no Grupo Especial, a Renascer de Jacarepaguá mostrou que
não se preparou da melhor maneira possível para manter-se na elite do
carnaval carioca. Não que o componente da agremiação da Zonas Oeste
tenha se intimidado, pelo contrário. Se não mostrou um desempenho de
canto sensacional, a Renascer cantou de maneira considerável e evoluiu
com alegria, mas alguns detalhes como a simplicidade da maioria das
fantasias e falhas de acabamento em algumas alegorias deverão atrapalhar
a vida da escola na quarta-feira de cinzas. O enredo até foi bem
desenvolvido pelo carnavalesco Édson Pereira, mas pareceu faltar mais
acontecimentos na carreira do artista que fizessem jus à escolha do
tema. A escola também apresentou problemas com seu abre-alas, que teve a
parte da frente desacoplada do restante logo no início do desfile, além
de algumas partes despencaram no decorrer da passagem da escola pela
pista.
Análises das cabines 1 e 4.
A comissão de frente da Renascer mostrou bem o estilo de trabalho de
sua coreógrafa Alive Arja, que trouxe um grupo de bailarinos franzinos e
ágeis. A comissão da Renascer apresentou coreografia graciosa,
entrosada e acabou cativando o público nos dois módulos. A fantasia era
original e a maquiagem dos integrantes muito bem feita. A coreografia
girava em torno de um personagem central, fantasiado de palhaço. O ápice
acontecia quando os integrantes formavam o nome da escola com os galões
de tinta usados como elementos cenográficos e a letra ''a'' tirada de
dentro de um baú. Apesar de correta, a proposta da comissão não
apresentou grande novidade e a os galões de tinta cenográficos
apresentaram acabamento pobre, poderia ser melhor.
O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira da Renascer, Fábio Junior e Jéssica, não se mostraram nervosos com a estreia no Grupo Especial. Já no primeiro módulo de julgadores, a dupla esbanjou segurança e tranquilidade. A coreografia foi bem executada e mostrou a delicadeza da dança de ambos. No quarto módulo, a exibição de ambos também foi digna de elogios. Ela mostrou elegância na empunhadura do pavilhão nas duas apresentações.
A harmonia da Renascer foi satisfatória. Não que o desempenho do canto da escola tenha sido excelente, mas, de uma maneira geral, a Renascer conseguiu fazer com que seus componentes participassem bem nesse quesito. Destaque para a segunda ala, fantasiada de Descobrindo as Cores, todos cantavam o samba. Aos 22 minutos houve uma falha do intérprete Rogerinho. Ele fez o ''caco'' de chamada da segunda parte do samba, mas o refrão do meio ainda deveria ser repetido.
A evolução da Renascer não teve nenhum grande problema, mas apresentou-se ligeiramente irregular. Quando a comissão de frente e o casal deixaram a pista, a escola praticamente não parou mais no último módulo. Nenhum buraco, porém, foi aberto no primeiro e no último módulo.
O maior problema apresentado pela Renascer foi, sem dúvida, o acabamento das alegorias. O abre-alas apresentou falhas gritantes em seu lado direito, com ferros aparecendo e muita espuma por baixo dos espelhos à mostra. Ainda no abre-alas, uma parte da escultura da frente do carro caiu próximo à terceira cabine de julgadores A terceira alegoria também apresentou falhas no acabamento, assim como a segunda e a quinta.
As fantasias da Renascer oscilaram entre o original e o simples demasiado. Ponto negativo para os sapatos idênticos - só mudava a cor - de diversas alas. Nos últimos setores e no segundo setor estavam as fantasias mais originais.
A bateria da Renascer oscilou bastante também. Não abandonou a ousadia que a caracteriza, mas as caixas embolaram durante a apresentação no primeiro módulo, fato que voltou a acontecer dentro do segundo recuo. As oscilações de andamento, vistas nos dois ensaios técnicos, aparecerem em menor escala no desfile. Destaque para o equilíbrio na tonalidade dos instrumentos.
O samba da Renascer mostrou-se adequado para o desfile. Leve, a obra fez com que os componentes participassem bem do canto e evoluíssem com alegria.
Cabine 2
A Comissão de Frente estava animada, porém, tiveram alguns problemas na coreografia e nos elementos cenográficos (balde de tinta não acendia).
o Mestre-Sala e Porta Bandeira pareciam nervosos e fizeram uma apresentação breve e no final a bandeira bateu na fantasia do Mestre-Sala.
A Bateria passou bem confiante e realizou uma bossa para o julgador.
As alegorias apresentaram falhas. A primeira não ficou acoplada e a parte que ficou solta não apresentou falhas na iluminação. No geral, os componentes das alegorias se apresentaram sem algumas partes das fantasias. Destaque positivo para o carro que trazia uma cama elástica. Público interagiu com a apresentação e aplaudiu. A Renascer levou para o desfile seis alegorias e três tripés.
As fantasias eram simples, com algumas retratando bem o enredo e outras de maneira confusa.
No quesito Harmonia, a escola não cantou e muitas alas desfilaram caladas. A evolução caminhava bem até os 50 minutos, quando começou a correr sem necessidade, com muitas altas passando muito rápido.
Cabine 3
A Comissão de Frente chegou na cabine 3 aos 23 minutos. Ela continha tripés com elementos cenográficos (baú) que formavam rolos de tinta, nas cores vermelho, amarelo, lilás, verde, azul e preto. Eles se misturavam e formavam a palavra Renascer. A arquibancada aplaudiu de pé.
O jurado do quesito Mestre-Sala e Porta-Bandeira cronometrou o tempo de apresentação do primeiro casal da Renascer. A fantasia era branca com prata e vinha com luzes piscando. A bandeira da Porta-Bandeira encostou no esplendor do Mestre-Sala por duas vezes. Mesmo assim, todos os jurados aplaudiram de pé a apresentação.
No abre-alas, a Renascer trouxe três carros acoplados. O primeiro desacoplou do segundo, porém a escola mão deverá ser penalizada, já que trouxe seis carros para a avenida. O primeiro carro que desacoplou, ficou apagado, já que a instalação elétrica estava na outra parte da alegoria.
O carro também apresentou falhas de acabamento, com ferros a mostra e chão inacabado. Garrafas de água mineral dos destaques estavam visíveis.
Na ala das Baianas, que veio atrás do abre-alas, a barra das saia das
componentes possuíam lâmpadas iluminando a fantasia. As Baianas, como as
demais alas, cantaram pouco.O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira da Renascer, Fábio Junior e Jéssica, não se mostraram nervosos com a estreia no Grupo Especial. Já no primeiro módulo de julgadores, a dupla esbanjou segurança e tranquilidade. A coreografia foi bem executada e mostrou a delicadeza da dança de ambos. No quarto módulo, a exibição de ambos também foi digna de elogios. Ela mostrou elegância na empunhadura do pavilhão nas duas apresentações.
A harmonia da Renascer foi satisfatória. Não que o desempenho do canto da escola tenha sido excelente, mas, de uma maneira geral, a Renascer conseguiu fazer com que seus componentes participassem bem nesse quesito. Destaque para a segunda ala, fantasiada de Descobrindo as Cores, todos cantavam o samba. Aos 22 minutos houve uma falha do intérprete Rogerinho. Ele fez o ''caco'' de chamada da segunda parte do samba, mas o refrão do meio ainda deveria ser repetido.
A evolução da Renascer não teve nenhum grande problema, mas apresentou-se ligeiramente irregular. Quando a comissão de frente e o casal deixaram a pista, a escola praticamente não parou mais no último módulo. Nenhum buraco, porém, foi aberto no primeiro e no último módulo.
O maior problema apresentado pela Renascer foi, sem dúvida, o acabamento das alegorias. O abre-alas apresentou falhas gritantes em seu lado direito, com ferros aparecendo e muita espuma por baixo dos espelhos à mostra. Ainda no abre-alas, uma parte da escultura da frente do carro caiu próximo à terceira cabine de julgadores A terceira alegoria também apresentou falhas no acabamento, assim como a segunda e a quinta.
As fantasias da Renascer oscilaram entre o original e o simples demasiado. Ponto negativo para os sapatos idênticos - só mudava a cor - de diversas alas. Nos últimos setores e no segundo setor estavam as fantasias mais originais.
A bateria da Renascer oscilou bastante também. Não abandonou a ousadia que a caracteriza, mas as caixas embolaram durante a apresentação no primeiro módulo, fato que voltou a acontecer dentro do segundo recuo. As oscilações de andamento, vistas nos dois ensaios técnicos, aparecerem em menor escala no desfile. Destaque para o equilíbrio na tonalidade dos instrumentos.
O samba da Renascer mostrou-se adequado para o desfile. Leve, a obra fez com que os componentes participassem bem do canto e evoluíssem com alegria.
Cabine 2
A Comissão de Frente estava animada, porém, tiveram alguns problemas na coreografia e nos elementos cenográficos (balde de tinta não acendia).
o Mestre-Sala e Porta Bandeira pareciam nervosos e fizeram uma apresentação breve e no final a bandeira bateu na fantasia do Mestre-Sala.
A Bateria passou bem confiante e realizou uma bossa para o julgador.
As alegorias apresentaram falhas. A primeira não ficou acoplada e a parte que ficou solta não apresentou falhas na iluminação. No geral, os componentes das alegorias se apresentaram sem algumas partes das fantasias. Destaque positivo para o carro que trazia uma cama elástica. Público interagiu com a apresentação e aplaudiu. A Renascer levou para o desfile seis alegorias e três tripés.
As fantasias eram simples, com algumas retratando bem o enredo e outras de maneira confusa.
No quesito Harmonia, a escola não cantou e muitas alas desfilaram caladas. A evolução caminhava bem até os 50 minutos, quando começou a correr sem necessidade, com muitas altas passando muito rápido.
Cabine 3
A Comissão de Frente chegou na cabine 3 aos 23 minutos. Ela continha tripés com elementos cenográficos (baú) que formavam rolos de tinta, nas cores vermelho, amarelo, lilás, verde, azul e preto. Eles se misturavam e formavam a palavra Renascer. A arquibancada aplaudiu de pé.
O jurado do quesito Mestre-Sala e Porta-Bandeira cronometrou o tempo de apresentação do primeiro casal da Renascer. A fantasia era branca com prata e vinha com luzes piscando. A bandeira da Porta-Bandeira encostou no esplendor do Mestre-Sala por duas vezes. Mesmo assim, todos os jurados aplaudiram de pé a apresentação.
No abre-alas, a Renascer trouxe três carros acoplados. O primeiro desacoplou do segundo, porém a escola mão deverá ser penalizada, já que trouxe seis carros para a avenida. O primeiro carro que desacoplou, ficou apagado, já que a instalação elétrica estava na outra parte da alegoria.
O carro também apresentou falhas de acabamento, com ferros a mostra e chão inacabado. Garrafas de água mineral dos destaques estavam visíveis.
Todas as fantasias, exceto as alas atrás do segundo casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira, e a segunda ala atrás do quinto carro não apresentaram problemas de acabamento. Todas as demais, tiveram falhas, como esplendores descolando, ferro a mostra e manchas de tinta.
A segunda alegoria também teve falhas de acabamento, com esculturas com ferro a mostra na parte traseira.
A Bateria passou pela terceira cabine de jurados sem parar. O Mestre Paulão apenas apresentou a bateria aos julgadores e seguiu o desfile. Os jurados aplaudiram a bateria da Renascer.
No terceiro carro veio com problemas de acabamento no contorno das esculturas, com adereços soltando. Na carro 4, os lustres estavam apagados e três esculturas de prédios do lado direito tombaram uma nas outras. Na frente, desse carro vinha uma réplica de um carro e a tinta estava descascada no chão. Os destaques do carro não cantavam. No carro, o contorno das esculturas apresentavam os mesmos defeitos do carro número 3.
No sexto e último carro, que trouxe o homenageado Romero Brito, havia um pano rasgado atrás da alegoria, que aparentemente foram feitos para a comunicação com o motorista.
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