"Eu acabei de conversar com o João Cândido, filho do Portinari, e estou impressionado com o riquíssimo trabalho do pintor Portinari. É tanta riqueza, que por um momento fico perdido de idéias. Logo de início, já pensei em 4 possibilidades para a comissão de frente", disse.
"Os quadros são muito ricos e até alegóricos mesmo. Era um pintor com uma estética cubista, retratava o Brasil, falava da miséria e vejo como ele é atual. Todos os elementos surpresas apresentados pela comissão de frente, serão para encantar todo o trabalho de informação e pesquisa que existe", completou.
Renato adiantou que está no melhor momento de desenvolvimento coreográfico, e falou também, sobre sua relação de trabalho com o carnavalesco Alexandre Louzada.
"Esse está sendo o melhor momento de todo o processo de criar uma coreografia. É a melhor parte, é a hora da criação, da troca de informações, é um período instigante. Penso no que fazer com um material tão rico, mas estou no caminho. Não tenho nada fechado ainda", informou.
"Minha relação com o Alexandre Louzada é muito harmoniosa. Ele está sempre aberto para conversas, troca de informações e trocas culturais como é o universo artístico do Portinari. É ele, o criador disto tudo. Ele que dará a palavra final", completou.
E elogiou o enredo "Por ti, Portinari, Rompendo a Tela, a Realidade".
"Acho que o Louzada soube escolher muito bem. Desde o início, bateu o pé e lutou por este enredo que é riquíssimo. É um tema que está ligado com a nossa cultura e com a nossa história", opinou
O coreógrafo, que por 10 anos criou as comissões de frente da Grande Rio, comentou sobre sua estreia na escola de Padre Miguel.
"Cada trabalho é um desafio. Na verdade, o meu trabalho é sempre um desafio. Tenho que levar minhas idéias para a realidade. Meu maior objetivo é conseguir desenvolver este sonho que está no pensamento, para a minha criação", concluiu.
A Mocidade será a 4ª escola a entrar na Marquês de Sapucaí, dia 19 de fevereiro, domingo de Carnaval.
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