Dono de uma voz potente, e com um grande talento para animar o publico, Carlos Junior é um dos interpretes que mais se destacam nos dias de hoje. É considerado um dos melhores por grande parte dos bambas da cidade de São Paulo. Costuma desenvolver muito bem o samba que interpreta, amadurecendo-o bastante antes da escola entrar na avenida. Muitas vezes também, Carlão é acompanhado por um caco no carro de som, o que cria uma combinação “matadora” no sambódromo. Carlos Junior foi apresentado ao mundo do samba pelo Camisa Verde e Branco, em 1988. Segundo o próprio interprete, ele teria ficado fascinado pela batucada de Mestre Divino. Em 1990, compôs e defendeu o seu primeiro samba vencedor, no Bloco Paraíso do Samba Jardim Tremembé. Desfilou alguns anos no próprio Camisa, onde foi campeão em 1993. Chegou até a ser ritmista, no tempo em que Mestre Neno comandava a batucada. Sete anos mais tarde, Carlão apareceria com um bom samba na X-9 Paulistana. Foi “vice-campeão” da eliminatória, entrando para a Ala de Compositores da escola da Parada Inglesa. Em 1999, entrou para a Ala dos Compositores do Camisa. Venceu a eliminatória, defendendo o seu próprio samba na quadra. O desempenho do interprete foi tão bom, que a diretoria da escola da Barra Funda acabou, para a própria surpresa de Carlão, o convidando para ser interprete oficial. Daí pra frente a carreira de Carlos Junior no carnaval decolou. Venceu quatro eliminatórias seguidas no Camisa, sempre com sambas de alta qualidade. Nesses mesmos anos permaneceu como o primeiro interprete da escola, trazendo muitas vezes os cacos de Birinha nas gravações da verde e branco. Em 2002, compôs o belíssimo “4, vamos pensar...”, considerado por muitos um dos melhores sambas da década. No mesmo ano, o interprete pela primeira vez mostrou o seu grito de guerra na gravação do samba oficial. Após o carnaval de 2003, Carlão se mudou para a caçula Império de Casa Verde. Fazendo parte de um grande projeto da escola, o puxador foi bi-campeão pela escola da Zona Norte em 2005 e 2006. Essas atuações nos títulos, deram ao interprete a consagração. Desde então, Carlos Junior é muito requisitado nas eliminatórias. É comum ver o interprete em cima dos palcos das escolas no meio do ano. Depois de quatro carnavais na Casa Verde, Carlão mudou-se para a tradicionalíssima Vai-Vai. Logo na sua estréia na Saracura, Carlão abocanhou o seu 1º “Troféu Nota 10”. Sua apresentação impecável no carro de som, também ajudou a escola de Thobias a vencer o seu 13º carnaval. Em 2009, ficou na escola, onde foi vice-campeão. Foi fundamental na gravação do CD do carnaval, da recém fundada Superliga, sendo o interprete do samba de exaltação do novo órgão, interprete do samba oficial e de exaltação do Vai-Vai, e participando de todos os sambas gravados, estando o seu nome creditado no coro de fundo. Após o carnaval 2009, Carlos Junior foi “trocado” por Gilsinho na Vai-Vai. Tal decisão trouxe reprovação de muitos bambas. Sem escola, muitos boatos surgiram sobre a nova casa do interprete. Após um mês de mistério, Carlão anunciou sua volta a Império de Casa Verde para o carnaval de 2010. O interprete também possui uma carreira fora dos desfiles. Já participou de alguns grupos de samba e pagode. Atualmente, Carlos Junior faz parte do Grupo Quesito Melodia, ao lado de outros interpretes do carnaval paulistano, como Vaguinho (Mancha), Douglinhas (Perola) e Darlan (Rosas). |
INICIO: No Camisa Verde e Branco. Após vencer as eliminatórias do samba de 2000, foi convidado pela diretoria para ser a voz da escola na avenida.
De 2000 a 2003 – Camisa Verde e Branco
2003 - Mancha Verde (ao lado de Vaguinho)
De 2004 a 2007 – Império de Casa Verde
De 2008 a 2009 – Vai-Vai
Desde 2010 – Império de Casa Verde
2005 e 2006 - Imperatriz Paulista (carnaval virtual) GRITO DE GUERRA: Alô (apelido da escola). Aqui tem, hein... Fooooogo neeeles! GRITOS DE EMPOLGAÇÃO: Apesar de fazer muito bem os cacos, normalmente conta com um interprete especializado nisso, como Afonsinho (no Vai-Vai e no Império), ou Marquinhos Trindade (no Camisa). Também gosta de atrasar um pouco a letra na condução, “recitando-a” como um eco, o que da um ar plenamente melódico a sua interpretação. Imortalizou o “vai-vai-vai-vai” na sua passagem pela Saracura. TROFÉU NOTA 10: 1 (em 2008). |
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