BRUNO RIBAS |
Ano de nascimento: 1975 |
Uma das revelações da nova geração de intérpretes, Bruno Ribas ao mesmo tempo em que é admirado pelo belo potencial vocal, também é rechaçado ao ser acusado de ser um mero imitador de Wander Pires. A família de Bruno é oriunda da Portela e da Mangueira. O cantor é neto do portelense Manacéa (compositor do clássico “Quantas lágrimas”) e começou no carnaval como integrante da bateria da Mangueira Mirim e logo em seguida passou a cantar no carro de som da Mangueira do Amanhã. Após completar o serviço militar prestado na Aeronáutica, resolveu investir na música. Com sua bela voz e um histórico de desfiles nas escolas mirins, Bruno Ribas foi parar no Morro de São Carlos e fez parte do carro de som da Estácio de Sá ao lado de Serginho do Porto, no Grupo A, em 2002. Sua estréia como intérprete principal na Marquês de Sapucaí ocorreu no ano seguinte, quando conduziu a emergente Inocentes da Baixada, com o samba “O gênio da Inocentes e a lâmpada maravilhosa”, no Grupo A. Sua performance chamou atenção de todos pelo timbre muito parecido com o de Wander Pires. Retornou à Mangueira em 2003, concorrendo como compositor e defendendo seu próprio samba. Foi convidado a fazer parte da equipe de intérpretes auxiliares ao lado do mestre Jamelão, de Luizito e Clóvis Pê. Bruno participou da disputa de samba da Beija-Flor para o enredo “Manôa, Manaus, Amazônia terra santa” e defendeu na final o samba campeão. Devido ao bom desempenho, foi convidado pela diretoria da escola para ser o segundo intérprete, fazendo parte do carro de som ao lado de Neguinho da Beija-Flor. Bruno passou a considerá-lo como seu padrinho no mundo do samba. Ainda em 2004, puxou novamente a Inocentes da Baixada, o que lhe valeu o prêmio Samba Net de melhor intérprete do Grupo A. Bruno Ribas estava quase fechando contrato para puxar o samba da São Clemente em 2005, quando surgiu um convite irrecusável para substituir Gera como a voz oficial da Portela, o que acabou sendo, de certa forma, um retorno às suas raízes em Madureira. Em 2006, defendeu as cores da Grande Rio. Em 2007 e 2008, puxou a Mocidade. Aliás, em 2008, cumpriu jornada dupla: cantou na escola de Padre Miguel (obtendo o Estandarte de Ouro de melhor intérprete) e também defendeu o Império de Casa Verde, em São Paulo (além de puxar a Unidos da Cova da Onça no carnaval fora de época de Uruguaiana-RS desde 2008, junto com Serginho do Porto). Desde 2009 defende a Unidos da Tijuca. Bruno é casado com Joelma Ribas. |
Início: começou puxando sambas na Mangueira do Amanhã, no final dos anos 80 Primeiro ano como intérprete oficial: 2003 2002 – Estácio de Sá (apoio do Serginho do Porto) 2003 – Mangueira (apoio de Jamelão) 2003 e 2004 – Inocentes da Baixada 2004 – Beija-Flor (apoio de Neguinho da Beija-Flor) 2005 – Portela 2006 - Grande Rio 2007 e 2008 - Mocidade 2008 - Império de Casa Verde (SP) Desde 2008 - Unidos da Cova da Onça (Uruguaiana-RS) - ao lado de Serginho do Porto Desde 2009 - Unidos da Tijuca GRITO DE GUERRA: Entra em cena... (nome da escola)! CACOS CARACTERÍSTICOS: “mete a mão”; “minha comunidade”; “que beleza, que beleza”; “vambora, vambora, minhas baianas... vamos girar”; “é assim, Baixada”. Estandarte de Ouro: 1 (2008) Prêmio Sambanet de melhor intérprete do Grupo A de 2004, quando defendeu a Inocentes da Baixada e Estandarte de Ouro como Revelação no carnaval de 2005, quando defendeu a Portela. |
MAIS FOTOS DE BRUNO RIBAS As fotos acima mostram Bruno em ação no desfile da Inocentes em 2004. Acima, à esquerda, Bruno Ribas está em primeiro plano Bruno Ribas recebe de Wantuir o Prêmio Samba Net de melhor intérprete do Grupo A Bruno está à direita, ao lado de Quinho (de paletó cinza) Defendendo a Império de Casa Verde em São Paulo, no desfile de 2008 |
CARNAVAL 2012
TORCIDA ORGANIZADA RAIZ MANGUEIRENSE
sexta-feira, 25 de março de 2011
matéria:os grandes intérpretes do carnaval carioca.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário