segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Viúva de Nelson Cavaquinho visita barracão da Mangueira



Dorvalina Maria de Jesus, viúva de Nelson Cavaquinho, esteve no barracão da Mangueira nesta sexta-feira - dia em que a morte do compositor completava 25 anos - para saber detalhes da homenagem ao artista. Acompanhada pela filha Márcia Regina, de 48 anos, e pela neta Taísa, de 11, ela se emocionou ao ver as alegorias e fantasias da Verde e Rosa, mostradas pelos carnavalescos Wagner Gonçalves e Mauro Quintaes (Confira o vídeo:http://extra.globo.com/videos/v/familia-de-nelson-cavaquinho-fala-sobre-a-homenagem-da-mangueira/1439961/) .
- Está tudo muito bonito! - disse Dorvalina, de 69 anos.
Evangélica da Assembleia de Deus, ela chegou a dizer que não desfilaria porque participaria de um retiro espiritual, quando convidada por Wagner Gonçalves para sair no abre-alas - que fala da chegada de Nelson à Mangueira. Ao final da visita, no entanto, perguntou a um dos diretores no barracão se seria possível conseguir um convite para ela e a neta assistirem ao desfile na Sapucaí. Recebeu resposta positiva e garantiu presença.
- Não é uma coincidência eu estar aqui hoje. O Nelson, pouco antes de morrer, não pôde desfilar porque não estava bem de saúde, mas queria sair. E agora, 25 anos depois da morte dele, eu estou aqui e ele vai ser homenageado pela escola.
Dorvalina ( na foto acima, com o compositor e a filha Márcia Regina) será lembrada em duas partes do enredo. O nome dela está gravado na fantasia de uma das alas da escola, que traz as mulheres da vida de Nelsonem fitas semelhantes às do Senhor do Bonfim - referência à música Nome Sagrado - e no último setor, inspirado na música "Minha festa", feita para ela.
- O nome de mulher é tão sagrado/Mulher é nome pra ser respeitado/A cobra não morde uma mulher gestante/Porque respeita seu estado interessante... Não me lembro mais do resto - lamentou Dorvalina, cantarolando um trecho da música a que a ala se referia.

No ateliê, Márcia Regina, enteada do cantor, não segurou as lágrimas ao tentar cantar o início de "Juízo final" (O sol há de brilhar mais uma vez...), quando viu a fantasia do setor que faz menção à obra.
Vestindo uma camisa do astro pop Justin Bieber, Taísa confessou que pouco conhecia sobre a obra de Nelson, mas também ficou impressionada com o que viu no barracão.

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