Ele apareceu para o carnaval defendendo samba em São Paulo. De cara assumiu o microfone da Vai-Vai, uma das mais tradicionais escolas de samba do carnaval paulistano, na época com mais de 70 anos de desfile. No primeiro ano como intérprete oficial, mostrou que é pé quente, e conquistou o décimo segundo título da preto e branca do Bexiga. Depois de passar por Barroca da Zona sul e Unidos de Vila Maria, o carioca Gilsinho assumiu o microfone principal da Portela, mostrando que comandar o canto de escolas tradicionais é algo que está em seu destino.
O segundo capítulo da série com os intérpretes do Grupo Especial, produzida pelo SRZD-Carnavalesco, traz o portelense que conquistou toda a comunidade de Oswaldo Cruz e Madureira. Neto de sambistas e criado no subúrbio carioca, o cantor escolheu o samba de 2008 da Águia de Madureira como o marco na sua carreira. Naquele ano o cantor estava conhecendo a mulher que, mais tarde, se tornou sua esposa e para completar sua felicidade a Portela voltou para o sábado das campeãs depois de exatos dez anos afastada.
Quem pensa que Gilsinho caiu de pára-quedas no carnaval carioca se engana. Músico dos bons e dono de um dom apurado, o número um da Portela mostrou bom gosto ao escolher o samba que gostaria de ter defendido na avenida. Torcedor da escola, o intérprete se emocionou ao cantar "Das maravilhas do mar, fez-se o esplendor de uma noite", do desfile portelense de 1981.
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