Ela é forte. Adora dizer que é o Jequitibá do samba. A Estação Primeira de Mangueira é tudo isso e mais um pouco. No ensaio deste domingo, no Sambódromo, a Verde e Rosa mostrou que está preparada para fazer um grande desfile no Carnaval 2011, quando vai homenagear Nelson Cavaquinho.
Os componentes estão com o samba na ponta da língua, os cantores em sintonia perfeita, o casal de mestre-sala e porta-bandeira dançando demais e a bateria tirando onda com paradinhas e nos momentos certos empolgando com o ritmo tradicional do surdo um. O que mais precisa essa escola? Os quesitos básicos para o sucesso, ela já conhece e bem. Agora, o trabalho está na parte plástica. Os carnavalescos Mauro Quintaes e Wagner Gonçalves vão ter que criar até o último minuto para corresponder todo o momento positivo que vive a Mangueira, apesar da dificuldade financeira.
- Foi um ensaio tranquilo, muito positivo. Evoluímos bem e cantamos bastante o samba. As paradinhas da bateria foram feitas com perfeição, no tempo certo. As pessoas perceberam o que a bateria da Mangueira está preparando para o dia do desfile - disse o diretor de carnaval Jeferson Carlos.
O ensaio técnico começou com o presidente Ivo Meirelles recebendo uma sonora vaia do público presente nos setores 1 e 3. Sempre polêmico, ele aproveitou o evento para chamar atenção do "problema da Mangueira", a sua quadra. É difícil acreditar que a Mangueira realmente precise sair do Palácio do Samba, como é chamada a quadra, que talvez precise de algumas reformas, como acontecia na administração dos ex-presidentes Elmo José dos Santos e Alvinho. Ivo pediu aos governantes, Dilma Rousseff, Sérgio Cabral e Eduardo Paes, uma nova quadra para a escola. - Vem aí o PAC 2, a Mangueira não quer teleférico, quer uma quadra nova para atender a comunidade. Naquele prédio abandonado do IBGE (hoje ocupado por centenas de moradores) precisa ser instalado o sonho da Mangueira - disse Ivo, que ainda apresentou uma maquete.
A partir daí, a Mangueira foi só alegria. A comissão de frente, comandada por Jaime Arôxa, apresentou muitos passos de dança. O grupo é caracterizado por não usar efeitos e etc, a coreografia é sempre baseada nos movimentos dos integrantes. - Eu não sou chegado a segredo. Não tenho obsessão de esconder o que vou fazer. Mas este ano vamos trazer muitas coisas surpreendentes e, por uma questão de logística, estamos fazendo ensaios reservados, mas em algum momento vamos vir pra cá. Quando as pessoas olharem ficarão encantadas. Não vou fazer um truque. Vou trazer duas coisas inéditas para a Avenida - revelou o coreógrafo.
Nas alas iniciais, a Mangueira contou com mulheres da velha-guarda e diversas baianinhas. O casal de mestre-sala e porta-bandeira, Raphael e Marcella Alves, trocou de posição e ficou à frente da bateria, cercado por guardiões. A dupla deu show na Avenida. Movimentos rápidos, entrosamento e muito charme completaram a performance. A porta-bandeira ainda fechava com chave de ouro cada apresentação, saindo com uma das mãos na cintura e a outra na bandeira, como manda o manual de uma exibição perfeita.
- Podem aguardar que a Mangueira vai vir com tudo. Não fizemos nada da nossa coreografia oficial, senão perde a graça. Vem uma surpresa grande por aí. Podem aguardar. Hoje eu me alimentei. Naquele dia eu só descansei (ele passou mal no primeiro ensaio). Hoje fiz as duas coisas. Daquela vez só senti um mal-estar, nada grave - comentou o mestre-sala.
A harmonia mangueirense foi o ponto alto. Toda escola cantou o samba-enredo, que foi muito bem conduzido por Luizito, Zé Paulo e Ciganerey. Até o momento, Ivo Meirelles está provando que acertou na escolha do samba para 2011, que foi eleito o melhor do ano, segundo os jurados do SRZD-Carnavalesco. Organizada e com os componentes brincando, a evolução da Mangueira também agradou. É nítido que o mangueirense "comprou" o enredo e o samba.
A bateria, comandada pelo jovem mestre Ailton, contagiou o público e não bobeou em nenhum minuto. Com paradinhas e o tradicional surdo um, a Mangueira pode estar tranquila, que possui uma excelente bateria para o Carnaval 2011. - É um trabalho gradativo. Aos poucos, a gente vai colocando as coisas no lugar. À medida que elas vão se encaixando, nós buscamos inovar. Além de termos uma bateria pé no chão, com um ritmo quente e característico da Mangueira, vamos usar a nossa criatividade, que é isso o que todas as escolas tem feito - disse mestre Ailton.
No fim, a bola fora mangueirense. A segurança da escola estava agindo com truculência excessiva, inclusive, não diferenciando os profissionais de imprensa dos bicões que costumam atrapalhar a evolução da escola. Um segurança agrediu com um soco um integrante da bateria que tentou revidar, mas foi contido. Integrantes da bateria, entre eles, mestre Ailton, tentavam apartar a briga, mas toda hora havia um empurra-empurra. Algumas pessoas ficaram assustadas com a confusão.
Após o belo ensaio da Mangueira, a escola não podia terminar de forma negativa por causa de pessoas sem cabeça. O que vale é a certeza que a Verde e Rosa está preparada para fazer bonito em 2011. É só aguardar que "a Mangueira vem aí".
Os componentes estão com o samba na ponta da língua, os cantores em sintonia perfeita, o casal de mestre-sala e porta-bandeira dançando demais e a bateria tirando onda com paradinhas e nos momentos certos empolgando com o ritmo tradicional do surdo um. O que mais precisa essa escola? Os quesitos básicos para o sucesso, ela já conhece e bem. Agora, o trabalho está na parte plástica. Os carnavalescos Mauro Quintaes e Wagner Gonçalves vão ter que criar até o último minuto para corresponder todo o momento positivo que vive a Mangueira, apesar da dificuldade financeira.
- Foi um ensaio tranquilo, muito positivo. Evoluímos bem e cantamos bastante o samba. As paradinhas da bateria foram feitas com perfeição, no tempo certo. As pessoas perceberam o que a bateria da Mangueira está preparando para o dia do desfile - disse o diretor de carnaval Jeferson Carlos.
O ensaio técnico começou com o presidente Ivo Meirelles recebendo uma sonora vaia do público presente nos setores 1 e 3. Sempre polêmico, ele aproveitou o evento para chamar atenção do "problema da Mangueira", a sua quadra. É difícil acreditar que a Mangueira realmente precise sair do Palácio do Samba, como é chamada a quadra, que talvez precise de algumas reformas, como acontecia na administração dos ex-presidentes Elmo José dos Santos e Alvinho. Ivo pediu aos governantes, Dilma Rousseff, Sérgio Cabral e Eduardo Paes, uma nova quadra para a escola. - Vem aí o PAC 2, a Mangueira não quer teleférico, quer uma quadra nova para atender a comunidade. Naquele prédio abandonado do IBGE (hoje ocupado por centenas de moradores) precisa ser instalado o sonho da Mangueira - disse Ivo, que ainda apresentou uma maquete.
A partir daí, a Mangueira foi só alegria. A comissão de frente, comandada por Jaime Arôxa, apresentou muitos passos de dança. O grupo é caracterizado por não usar efeitos e etc, a coreografia é sempre baseada nos movimentos dos integrantes. - Eu não sou chegado a segredo. Não tenho obsessão de esconder o que vou fazer. Mas este ano vamos trazer muitas coisas surpreendentes e, por uma questão de logística, estamos fazendo ensaios reservados, mas em algum momento vamos vir pra cá. Quando as pessoas olharem ficarão encantadas. Não vou fazer um truque. Vou trazer duas coisas inéditas para a Avenida - revelou o coreógrafo.
Nas alas iniciais, a Mangueira contou com mulheres da velha-guarda e diversas baianinhas. O casal de mestre-sala e porta-bandeira, Raphael e Marcella Alves, trocou de posição e ficou à frente da bateria, cercado por guardiões. A dupla deu show na Avenida. Movimentos rápidos, entrosamento e muito charme completaram a performance. A porta-bandeira ainda fechava com chave de ouro cada apresentação, saindo com uma das mãos na cintura e a outra na bandeira, como manda o manual de uma exibição perfeita.
- Podem aguardar que a Mangueira vai vir com tudo. Não fizemos nada da nossa coreografia oficial, senão perde a graça. Vem uma surpresa grande por aí. Podem aguardar. Hoje eu me alimentei. Naquele dia eu só descansei (ele passou mal no primeiro ensaio). Hoje fiz as duas coisas. Daquela vez só senti um mal-estar, nada grave - comentou o mestre-sala.
A harmonia mangueirense foi o ponto alto. Toda escola cantou o samba-enredo, que foi muito bem conduzido por Luizito, Zé Paulo e Ciganerey. Até o momento, Ivo Meirelles está provando que acertou na escolha do samba para 2011, que foi eleito o melhor do ano, segundo os jurados do SRZD-Carnavalesco. Organizada e com os componentes brincando, a evolução da Mangueira também agradou. É nítido que o mangueirense "comprou" o enredo e o samba.
A bateria, comandada pelo jovem mestre Ailton, contagiou o público e não bobeou em nenhum minuto. Com paradinhas e o tradicional surdo um, a Mangueira pode estar tranquila, que possui uma excelente bateria para o Carnaval 2011. - É um trabalho gradativo. Aos poucos, a gente vai colocando as coisas no lugar. À medida que elas vão se encaixando, nós buscamos inovar. Além de termos uma bateria pé no chão, com um ritmo quente e característico da Mangueira, vamos usar a nossa criatividade, que é isso o que todas as escolas tem feito - disse mestre Ailton.
No fim, a bola fora mangueirense. A segurança da escola estava agindo com truculência excessiva, inclusive, não diferenciando os profissionais de imprensa dos bicões que costumam atrapalhar a evolução da escola. Um segurança agrediu com um soco um integrante da bateria que tentou revidar, mas foi contido. Integrantes da bateria, entre eles, mestre Ailton, tentavam apartar a briga, mas toda hora havia um empurra-empurra. Algumas pessoas ficaram assustadas com a confusão.
Após o belo ensaio da Mangueira, a escola não podia terminar de forma negativa por causa de pessoas sem cabeça. O que vale é a certeza que a Verde e Rosa está preparada para fazer bonito em 2011. É só aguardar que "a Mangueira vem aí".
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