domingo, 24 de abril de 2016

Com três propostas de enredo, Laíla explica chances de Chacrinha ser homenageado pela Beija-Flor





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A Beija-Flor de Nilópolis ainda não bateu o martelo sobre o seu enredo para o Carnaval 2017. Uma das possibilidades é um tributo a Abelardo Barbosa, o popular comunicador Chacrinha, que faria 100 anos em 2017. O diretor geral de carnaval e harmonia da Beija-Flor, Laíla, reconheceu em entrevista a imprensa que existe a chance, mas reiterou que o enredo não será uma uma homenagem pura e simples:
- Dentre as possibilidades que temos o Chacrinha é uma delas. Não está batido o martelo e mesmo que seja esse o nosso enredo, o Chacrinha seria inserido em um contexto maior, com o estado de Pernambuco. Não é a buzina, nem o cassino do Chacrinha. Ele viria em um desenvolvimento mais amplificado e se encaixaria em algum setor - revela Laíla.
A escola trabalha com outras duas possibilidades e Laíla esquiva-se de falar sobre possíveis patrocínios: - Isso é uma questão financeira, que envolve a parte administrativa da escola. Minha função aqui é a parte artística. Minha preferência é o que a escola optar. Temos três grandes opções para levar para a avenida em 2017 - conta o experiente dirigente.
Em 2016 a Beija-Flor de Nilópolis terminou na 5ª colocação com o enredo "Mineirinho genial. Nova Lima cidade natal. Marquês de Sapucaí, o poeta imortal".
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Reeleito presidente da Mangueira, Chiquinho avisa que equipe está mantida para 2017





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Os mangueirenses definiram que Francisco de Carvalho, o popular Chiquinho da Mangueira, segue como presidente da Verde e Rosa para os próximos três anos. Após o resultado, Chiquinho revelou para a imprensa que a equipe de 2016 está mantida para 2017, apenas o diretor de carnaval Junior Schall, que foi para Vila Isabel, e a opção da escola será pela formação de uma comissão para direção de carnaval. 
A chapa de Chiquinho recebeu 346 votos, seguida da chapa de Libério Anastácio com 41 votos e a chapa de Percival Pires com 37 votos. A eleição teve 2 votos nulos e 1 em branco. No total, a eleição da Mangueira contou 427 votantes dos 603 aptos.
Chiquinho discursou para o público em cima de um carro de som na rua Visconde de Niteroi. Sem se alongar, garantiu a manutenção da equipe de 2016 e os responsáveis por cada segmento:
- Eu devo agradecer a cada mangueirense que acreditou no nosso projeto desde o começo, há três anos atrás. Nossa vencedora equipe de 2016 está totalmente renovada e se Deus permitir estaremos novamente brigando pelo campeonato em 2017. Quero agradecer a cada segmento, e dizer que os responsáveis por cada um deles seguem em seus postos. A Mangueira provou sua união com este pleito totalmente democrático. Nós somos todos mangueirenses, tínhamos nossas ideias divergentes, mas agora o trabalho é todo voltado para a Mangueira - ressaltou Chiquinho. 
O clima na Mangueira, oposto à eleição de 2013, foi de absoluta tranquilidade. O pleito teve início no horário marcado e foi encerrado às 17h. O público, que fez uma grande festa no lado de fora do Palácio do Samba, não pode acompanhar a apuração e só entrou na quadra após o anúncio da vitória de Chiquinho.
Com uma forte tendência de reeleição tranquila, Chiquinho respeitou o tempo todo o processo democrático e só teceu palavras depois da confirmação de sua tranquila vitória. Com um maciço apoio dos mangueirenses, a quadra só foi tomada pelos apoiadores da chapa ao final da contagem dos votos e o Palácio do Samba foi tomado pelos festejos.
Durante todo o dia na quadra mangueirenses ilustres e segmentos da agremiação exerceram o direito ao voto. Um dos primeiros a votar foi o próprio presidente Chiquinho. Libério Anastácio o fez na sequência e Percival Pires preferiu votar na parte da tarde, por volta das 13h. Os ex-presidentes Elmo José dos Santos e Álvaro Luiz Caetano, que apoiaram a reeleição de Chiquinho, também votaram cedo. A presidente da Amebras, Celia Domingues, o mestre de bateria, Vitor Art, e o presidente de honra da Mangueira, Nelson Sargento, também conferiram seus votos para Chiquinho. 
A cantora Alcione esteve presente na votação como faz em toda eleição e não fez mistério quanto à sua escolha. - O Chiquinho foi quem mais trabalhou por essa Mangueira. Desde que eu frequento a escola, ele já estava por aqui desenvolvendo seus projetos junto da comunidade. Um voto que permite que a Mangueira continue avançando. - declarou a Marrom. 
Enredo autoral na cabeça do carnavalesco
O carnavalesco Leandro Vieira festejou a vitória de Chiquinho e fez algum mistério quanto ao enredo da Verde e Rosa na busca pelo bicampeonato:
- Estava claro respeitando esse momento democrático da escola, embora estivesse já fazendo algumas pesquisas. Tenho algumas opções autorais minhas que vou apresentar para o presidente, mas não há motivo para pressa. A Mangueira terá um grande enredo em 2017, isso posso assegurar - declarou o melhor carnavalesco de 2016 para o júri do prêmio Estrela do Carnaval.
União mangueirense
O ex-presidente da Mangueira e atual diretor de carnaval da Liesa, Elmo José dos santos, falou à reportagem sobre a vitória de Chiquinho e enalteceu o momento de união do mangueirense depois da conquista do título de campeã do carnaval em 2016:
- A própria votação expressiva do presidente Chiquinho não deixa nenhuma dúvida. Há um clima muito satisfatório de união hoje dentro da Mangueira, com esse título é claro que isso se intensifica. A escola deve seguir trabalhando, unindo-se cada vez mais. Nenhuma escola dividida chega a lugar o algum. O caminho é esse - sugeriu Elmo.
Porta-bandeira permanece na Mangueira
A Mangueira terá uma comissão de carnaval em 2017, mas os nomes da mesma ainda não estão definidos, segundo o presidente Chiquinho revelou à reportagem . A porta-bandeira Squel Jorgea foi outra que festejou a eleição do presidente:
- Só tenho que agradecer. Vou para o meu quarto desfile na minha escola e isso me faz uma pessoa muito feliz. Tudo que vivemos neste ano glorioso, com certeza o presidente tem uma grande parcela de responsabilidade. A Mangueira, se Deus quiser, vai encantar a todos novamente em 2017 - finalizou a porta-bandeira

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