terça-feira, 16 de julho de 2013

Porto da Pedra visita escolinha de mestre Manoel Dionísio neste sábado



Completando 23 anos nesta quarta-feira, dia 17 de julho, a escola de mestre-sala e porta-bandeira que revelou grandes nomes do segmento, viverá neste sábado, um momento especial. Os alunos de Mestre Dionísio, criador do projeto, terão, pela primeira vez, uma aula onde poderão contar com recursos que os aproximarão mais ainda da realidade do Sambódromo e do carnaval carioca.

A escola de samba Unidos do Porto da Pedra, cujo enredo de 2014 retratará a história e a origem do bailado dos casais de mestre-sala e porta-bandeira, brindará os futuros defensores do pavilhão, com a presença de integrantes da bateria Ritmo Feroz e intérprete abrilhantando ainda mais a aula.

A ideia da homenagem e do presente aos alunos, partiu do primeiro casal do Tigre, Zé Roberto e Thaís Romi. Revelados no projeto de Mestre Dionísio, o casal não abandona a “casa” onde aprenderam a essência e a arte do bailado.

- Aprendi muito na escola Mestre Dionísio e ele faz parte da história de muitos casais de sucesso. Tive a honra de ter como professores e mestres, o mestre Dionísio, o lendário Mestre Delegado, o Machine e o grande Claudinho do Império. Vamos fazer uma grande festa no sábado - diz Zé Roberto, primeiro mestre-sala do Tigre.

Para Thaís, o presente em forma de samba é o reconhecimento pelo aprendizado que a porta-bandeira teve e tem ao longo de sua carreira.

- É um prazer muito grande poder, humildemente, retribuir com o show da nossa escola tudo o que a escola mestre Dionísio faz por muitos casais que estão na avenida hoje. Eu e Zé Roberto viemos de lá e temos muito orgulho disso, pois não aprendemos somente a técnica da dança, lá é uma escola de vida. Esperamos que a presidente Magda, o Mestre e os alunos fiquem felizes. Na verdade, sempre seremos alunos deste projeto pois, a cada vez que o visitamos, podemos trocar experiências. Temos a responsabilidade de manter vivo esse sonho, mostrar aos alunos que realizá-lo é possível. A escolinha não nos ensina somente a dançar, a ter técnica. Nos ensina valores como respeito pelo companheiro, trabalho em equipe. São lições semanais de cidadania - finaliza Thaís.

Sem cobrar mensalidade dos alunos, o projeto é uma prova de resistência cultural e se mantém do amor que Mestre Dionísio tem pela dança e do esforço dos pais dos alunos que frequentam as aulas. A escolinha funciona no Sambódromo e tem em seu histórico, ex-alunos como Rute Alves e Julinho Nascimento (Unidos da Tijuca), Raphael Rodrigues (Mangueira), Phelipe Lemos e Rafaela (Imperatriz Leopoldinense), premiados casais que foram revelados ao longo da história da escolinha que este ano firmou parceria com a Rio Tur. As aulas acontecem aos sábados, de 14 às 18h, onde funciona a Praça de Alimentação da Passarela do Samba.

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