terça-feira, 22 de maio de 2012

Independente: confira a sinopse para o Carnaval de 2013



Foto: Divulgação
Enredo: No Carnaval da alegria, a Independente dá as cartas: a magia do baralho no tabuleiro da vida.
Mergulhar no universo mágico das cartas, transformando a passarela do samba num imenso tabuleiro a ser percorrido rumo à vitória de nossos sonhos.
No jogo da vida, a sedução do poder, a magia do azar, a arte de imaginar, o dom de iludir. Passado, presente e o futuro nas cartas.
Personagens que mudam a História, naipes que determinam as classes sociais. Realeza, nobreza, clero e plebe lançados à sorte dos magos, às maldições dos ciganos, aos riscos do incerto. Parece xadrez, mas qualquer semelhança não é mera coincidência. É a vida no tabuleiro, convidando para seu jogo de sorte e azar, prevendo o futuro, conhecendo o passado. É a Independente dando as cartas da alegria, convidando a um mundo encantado, no qual a imaginação conduz a tempos distantes, à sombra e à luz. As cartas estão na mesa; a sorte está lançada. Que vença o melhor jogador...
Sinopse
O tabuleiro será o lugar de encontro entre duas antigas formas de brincar: o carnaval e os jogos de cartas, intervalos de prazer no cotidiano. Leva-nos a um mundo de fantasia, conquista e sedução. Numa empolgante partida, a Independente desenha um percurso em que as cartas do baralho serão alas e alegorias. Enfrente o desafio de vivenciar em cada fase algumas das múltiplas faces do homem, no prazer de correr riscos, prever o futuro, traçar estratégias e ultrapassar limites, desvendar, competir e iludir.
O jogo de cartas é um ato tão antigo que é impossível determinar sua origem. Contudo, egípcios, árabes, hindus e outros povos do Oriente Médio estão entre os mais prováveis criadores da sociedade do baralho. Os chineses certamente estão entre os primeiros povos a usar as cartas do baralho, conduzindo-as numa incrível odisseia. O baralho inspirou os mais variados jogos, mas a inventividade humana não tem limites! Para definir nosso ponto de partida, chegamos à Europa, de onde as cartas do baralho se popularizaram.
Da Espanha vem o nome dos naipes: Paus, Espada, Ouro, Copas; da França, os símbolos gráficos; da Inglaterra os grandes personagens: Rei (King), Rainha (Queen) e Valete (Jack). Na busca de especiarias, portugueses e espanhóis levaram e trouxeram novidades para as cartas do baralho. A Idade das Trevas, foi o cenário da magia no sortilégio de ciganos e magos e na perseguição da santa inquisição.
Com a expansão dos povos os jogos passaram a ser difundidos. Em meio a Idade Média, com o fim do período das trevas, veio o renascimento, traduzindo em suas luzes as novas formas do baralho, que são conhecidas até hoje.
A trajetória do baralho e dos jogos de cartas atravessou os mundos, entre o real e o imaginário, onde viver é brincar, viajar e se iludir num mundo de maravilhas, sonhar e se encantar com as faces do faz de conta, se apaixonar com o mágico em noite de abracadabra. Como não se iludir e não se deixar levar nesta magia de alma e coração.
O mesmo homem que sonha e se ilude, também busca nas cartas a ajuda dos deuses para entender os mistérios da vida, a casa do tarô dá o direito de compreender o passado, interferir no presente e conhecer o futuro. Os sonhos de vida melhor e riquezas se materializam nas mãos das ciganas, mobilizam multidões, transformam o mundo inteiro em imensas torcidas, unidas pela vontade de vencer na vida.
E se jogar causa euforia também prende nossa atenção, lançamos as cartas na mesa, somos arrastados pelo anseio de torcer, de ser campeão, vestimos a camisa e cantamos numa só voz: virar o jogo, levar a escola e fazer parte da conquista na virada. A passarela é tabuleiro, jogador é folião, o hino é o samba. No carnaval da alegria, a Independente dá as cartas: A magia do baralho no tabuleiro da vida. Prepare-se e tente nos vencer, embaralhe as cartas e boa sorte.
Pesquisa e roteiro: Rodney William Eugênio
Carnavalesco: Fábio Antônio Gouveia

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