E comecei a divagar sobre as oportunidades de desenvolvimento, caminhos a serem trilhados, origens, histórias, lendas e mistérios, a introdução em nosso país e a criação de uma raça puro sangue tupiniquim. Continuo a minha viagem nestes poucos dias que antecedem, talvez, a primeira das sinopses do grupo especial a pipocarem na grande midia, como se estivesse cortando as nuvens em um cavalo alado e fico a me perguntar qual será? Isso mesmo, qual será o cavalo de batalha da Beija-Flor?
Sutilmente podemos perceber a felicidade na escolha do Amigo Fiel, título simples, porém cercado de grande significado, concisso e porque não uma luz em direção a mudança em relação ao padrão de temas quilométricos utilizados como modismo no carnaval. Posso dizer que pelo menos para o compositor, títulos como: A Viagem de Dona Maria das Couves - do país das maravilhas ao reino do faz de conta - tudo acaba em samba até a quarta feira... não somam muita coisa, ou não somam nada.
No grande prêmio dos enredos, enquanto alguns críticos torcem o nariz para a escolha da Deusa da Passarela, tenho pensamento contrário, vejo que a partir de um grande desenvolvimento, este enredo pode ser um achado, alem de possibilitar o surgimento de muitos sambas de qualidade, como é de praxe pelas bandas de Nilópolis.
Fico por aqui a espera do dia 15 de maio próximo, na esperança de um texto arrebatador como um xeque mate de cavalo, com o famoso salto em L.
Nota: No periodo logo após este carnaval li em algumas matérias a entrevista de Laila informando a sua renovação com a Beija Flor para 2013, como tambem que o grande mestre havia pensado em parar definitivamente com o seu trabalho. Percebo que o carnaval, quanto arte, encontra-se em um recesso muito grande de talentos, e por isso parabenizo ao Luiz Fernando do Carmo pela sábia renovação. O carnaval não pode se dar ao luxo de ficar sem a sua sabedoria e sua experiência Laila!
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