terça-feira, 22 de maio de 2012

Castanheira analisa seus mandatos à frente da Liesa



Foto: SRZDTalvez, no dia 31 de maio ou no dia 4 de junho (a diretoria ainda não sabe), o atual presidente da Liesa, Liga Independente das Escolas de Samba, Jorge Castanheira, pode estar fora do cargo que vem trabalhando desde 2007 (e de 1995 a 1997). Sem contar que quando ele não estava no cargo de presidente, ele estava como vice, como diretor, como funcionário da empresa que coordena o Grupo Especial. Foi esse Jorginho, como também é conhecido, que conversou com a imprensa.
Jorge Castanheira disse como vê, ao final de mais um mandato, o seu trabalho, a sua atenção com as escolas de samba. Para ele, o balanço foi de muito trabalho. Porém a satisfação em ver o maior espetáculo da Terra funcionar é de grande valia.
"São alguns anos de experiência, de convívio com as escolas de samba. Certamente, é um aprendizado muito grande. A cada ano é um desafio. Antes do Carnaval de 2011, quando houve o incêndio na Cidade do Samba, a tomada de decisões, a gestão de crise, as alterações no regulamento. Além disso, tivemos a possibilidade de reconstruir antes do Carnaval 2012, os barracões que foram entregues à União da Ilha e Portela. A Grande Rio vai ter seu barracão pronto até o final deste mês. A reconstrução e reforma do Sambódromo que gerou grandes dificuldades operacionais. Aprendemos a cada momento, buscando soluções de maneira que o espetáculo se renovasse", disse.
Castanheira não deixou de citar o apoio e o trabalho que a Prefeitura e a Riotur vêm fazendo junto com a Liga para que o Carnaval se transformasse no que é atualmente.
"Eu tenho muita satisfação e orgulho em ver que o prefeito Eduardo Paes tem feito, ver a maneira como eles têm tratado as escolas de samba. É uma energia dos dois lados, da prefeitura e das escolas. Esta sinergia é uma aposta que vem dando certo. A prefeitura se julga habilitada para melhorar ainda mais, para que o Carnaval cresça ainda mais", elogiou.
Sobre o caso Inocentes, Jorginho declarou que a Liesa está aguardando a decisão da prefeitura para começar a agir.
"A gente não pode interferir. É uma decisão do âmbito da prefeitura, da Riotur de homologar o resultado. E essa questão tem que ser resolvida com muita rapidez para que a gente possa já começar a trabalhar no Carnaval 2013. É o sorteio, o regulamento. Estamos aguardando", declarou.
Voltando a falar de seus mandatos na casa, o presidente da Liesa confirmou o que uma matéria divulgou logo após o Carnaval 2012: ele gostaria de parar um tempo.
"Realmente eu pensei em parar, sim, em dar uma atenção na empresa em que trabalho, que atualmente sou apenas um consultor, e à família. Mas isso não é só comigo que acontece. Todo mundo do Carnaval passa por isso também. Mas diante das necessidades que a gente tem pela frente, é necessário fazer um pouco mais de sacrifício. Não só no Carnaval, mas também nos Jogos Olímpicos de 2016. Com o maior espetáculo da Terra a caminho, é necessário reverter a cultura do cansaço e pedir força e saúde a Deus para continuar", revelou.
Como a eleição é aberta, uma outra chapa pode surgir horas antes da eleição acontecer. Para Jorginho, isso "não seria um menor problema". No entanto, caso não surja nenhuma, ele continua no cargo por mais três anos. Sendo assim, ele já pensa em novos planejamentos para seu novo mandato.
"Há vários desafios a enfrentar: uma maior demanda de camarotes. Não para 2013, pois não daria tempo, mas em análise posterior, já que temos bastantes arquibancadas e bastantes frisas. Pessoas físicas e jurídicas querem comprar e não podem. Uma rotina mais ampla na Cidade do Samba. É claro que tudo isso envolve recursos, patrocínio, pois os shows lá são caros. E a própria infraestrutura da Liesa. Nós só temos 24 funcionários trabalhando em quatro andares. Esse número reduzido acaba refletindo um desgate da equipe", enumerou.

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