O
salgueiro levou para a Sapucaí toda a magia da literatura de cordel. A
escola trouxe o enredo "Cordel branco e encantado", montado em forma de
poesia, homenageando os cordelistas do nordeste brasileiro.
A comissão de frente do Salgueiro, Caravana arretada, fez uma
apresentação sem surpresas para o público e jurados. Eles mostraram um
espetáculo que era apresentado, primeiramente em feiras medievais. Os
integrantes dançaram forró com bonecos e interagiram com um tripé.
Apesar dos problemas, a comissão acertou a difícil coreografia do teatro
de cordel. "Tudo perfeitamente correto", disse Hélio Bejani, coreógrafo
da comissão.
Uma característica dos carnavalescos Renato e Márcia Lage foi a
grandiosidade das alegorias. O abre alas, O Reino do Cordel, estava
grande e teve problemas para entrar no setor 1 e para sair da dispersão.
O carro dois, A Barca da Encantaria, fez referência às fantásticas
histórias da literatura de cordel da época medieval, na Europa. Ela
soltou bolhas de sabão na Avenida. O carro O julgamento - entre o céu e o
inferno veio muito bem acabado, contrsastando as cores amarela e
vermelho. Valesca Popozuda veio como a diabólica, sendo um dos destaques
da escola.
A última alegoria, A coroação, mostrou uma estrutura de cordelistas e
homenageou a cultura popular do cordel. Além disso, algumas
xilogravuras, desenhos característicos nos livros de cordel, estavam
presentes.
As alas e fantasias estavam bem compactas e acabadas,
respectivamente. Durante todos o desfile as cores fortes predominaram.
As baianas desfilaram vestidas de Maria Bonita. As cores laranja, preto e
vermelho ficaram fortes nesta fantasia.
A ala Feira Medieval foi ovacionada pelo público presente no setor 1.
Moradores da comunidade participaram do setor, que estavam com
figurinos diferentes.
O primeiro casal de mestre-sala e porta bandeira, Sidiclei e Gleici
Simpatia, fez excelente desfile em todo o desfile. Durante a
coreografia, Sidiclei tocou triângulo e o casal dançou em ritmo de
forró. Eles estavam fantasiados como o Brilho do Sol e o Luar do Sertão,
contrastando a noite e o dia.
A furiosa bateria, comandada pelo mestre Marcão, fez algumas
paradinhas e alguns sons de xote e baião, ritmos musicais
característicos do nordeste brasileiro. A apresentação ocorreu sem
problemas. Eles estavam vestidos como O Bando de Lampião.
A escola pode sofrer punições nos quesitos harmonia e evolução. A
agremiação teve momentos em que ficou completamente parada, em virtude
dos problemas dos carros na entrada e em outros teve que correr.
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