Portela nega greve de funcionários

Publicada nesta terça-feira, 7 de fevereiro, no jornal O Globo de que a escola de samba Portela não paga há duas semanas os salários aos seus trabalhadores não é verdade. Segundo a matéria, a greve, que era para ter começado na sexta-feira, 3 de fevereiro, não aconteceu em consideração ao carnavalesco Paulo Menezes e aos diretores da escola. Eles reclamam também dos baixos salários pagos. A imprensa foi conferir de perto.
Como um dia normal, o vai-e-vem dos trabalhadores e as chegadas e partidas dos caminhões e carretas com materiais para o Carnaval da escola foi incessante. Os funcionários saíam e outros chegavam de acordo com seus turnos. A imprensa indagou a alguns deles sobre o ritmo do barracão e ouviu a mesma coisa "está tudo normal". Um deles, que pediu para não se identificar, disse que a Portela estará com as alegorias e fantasias prontas na semana do Carnaval.
"Não tem nada disso. Cada equipe tem prazos diferentes. A minha que é de corte e costura de fantasias está fluindo normalmente. Ninguém falou nada de greve", afirmou.
Ainda de acordo com a matéria do jornal, o prefeito Eduardo Paes, que é portelense de coração, soube da situação, na segunda-feira à noite, quando realizava uma fiscalização surpresa nas obras do novo lado par do Sambódromo. Ele passaria no barracão para ter uma conversa com o presidente da agremiação, Nilo Figueiredo. Então, a imprensa entrou em contato com sua assessoria e a mesma disse que não havia reunião nenhuma na Cidade do Samba agendada para esta terça-feira.
Ao final de uma reunião com a diretoria e o carnavalesco, o presidente Nilo afirmou que está tudo normal mesmo.
"Os funcionários estão trabalhando senão é o nome deles que está em jogo. Está tudo normal. Já dei hoje umas 15 entrevistas sobre isso", finalizou.