segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Mangueira usa e abusa das paradinhas e faz história

Um desfile de arrepiar e cheio de emoções.A Mangueira levou para a Sapucaí o enredo "Vou festejar!Sou Cacique, Sou Mangueira", de autoria do carnavalesco Cid Carvalho, homenageando o bloco Cacique de Ramos.A escola surpreendeu o público com longas paradas, ficando apenas nas vozes dos intérpretes, componentes da escola e espectadores. Além disso, vários cantores, como Alcione, Xandy de Pilares e Dudu Nobre interpretando o samba. Ela é fortíssima candidata ao título.

No ano passado, a escola já inovou e a bateria passou alguns minutos sem tocar, realizando uma paradona. No entanto, em 2011 os jurados não entenderam o objetivo da bateria da escola e perdeu pontos no quesito bateria. Será que este ano, com estas novas inovações, os jurados tirarão pontos que podem tirar a escola da disputa ao título? O fato é que o público gostou do que viu.
A comissão de frente, coreografada por Jaime Arôxa, teve a presença de Bira, Beth Carvalho e Jorge Aragão. O elemento alegórico em que estavam representou um terreiro de candomblé. Com isso, não houve muita interação com o público.

Raphael Rodrigues e Marcella Alves, primeiro casal de mestre-sala e porta bandeira da Mangueira, fizeram ótima apresentação. Eles representaram os blocos Bafo da Onça e Cacique de Ramos
A bateria Surdo Um, vestidos como caciques e onças em uma fantasia chamada Surpresa e usaram e abusaram das paradinhas.
As alegorias da escola estavam muito bem acabadas, uma característica de Cid Carvalho. O carro número trouxe um cacique tocando o tambor da bateria Surdo Um e na parte de trás uma réplica do Palácio do Samba, a nova quadra da escola que está sendo construída. O sexto carro, Bafo da Onça x Cacique de Ramos - O duelo da alegria, mostrou o duelo entre os dois blocos. Na parte da frente veio uma onça, simbolizando o rival do Cacique. O sétimo, A tamarineira e o pagode do Cacique de Ramos, totalmente verde, simbolizou a quadra do bloco com sua tamarineira onde eram feitas as rodas de samba do bloco.
O último carro, Samba em marte "Respeite quem pode chegar onde a gente chegou" relembrou o samba Coisinha do Pai, interpretado por Beth Carvalho e que foi usado para despertar um robô no solo de marte.
As fantasias estavam bonitas e bem acabadas. As cores predominantes foram as do Cacique, como o vermelho e preto e o verde e rosa, da Mangueira. Este contraste foi constante em toda passagem da agremiação.
A harmonia e evolução estavam excelentes. No entanto, a escola teve que ficar paradas por alguns minutos na avenida devido a problemas nas entradas dos carros no setor 1.

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