Um
desfile de arrepiar e cheio de emoções.A Mangueira levou para a Sapucaí
o enredo "Vou festejar!Sou Cacique, Sou Mangueira", de autoria do
carnavalesco Cid Carvalho, homenageando o bloco Cacique de Ramos.A
escola surpreendeu o público com longas paradas, ficando apenas nas
vozes dos intérpretes, componentes da escola e espectadores. Além disso,
vários cantores, como Alcione, Xandy de Pilares e Dudu Nobre
interpretando o samba. Ela é fortíssima candidata ao título.
No ano passado, a escola já inovou e a bateria passou alguns minutos
sem tocar, realizando uma paradona. No entanto, em 2011 os jurados não
entenderam o objetivo da bateria da escola e perdeu pontos no quesito
bateria. Será que este ano, com estas novas inovações, os jurados
tirarão pontos que podem tirar a escola da disputa ao título? O fato é
que o público gostou do que viu.
A comissão de frente, coreografada por Jaime Arôxa, teve a presença
de Bira, Beth Carvalho e Jorge Aragão. O elemento alegórico em que
estavam representou um terreiro de candomblé. Com isso, não houve muita
interação com o público.
Raphael Rodrigues e Marcella Alves, primeiro casal de mestre-sala e
porta bandeira da Mangueira, fizeram ótima apresentação. Eles
representaram os blocos Bafo da Onça e Cacique de Ramos
A bateria Surdo Um, vestidos como caciques e onças em uma fantasia chamada Surpresa e usaram e abusaram das paradinhas.
As alegorias da escola estavam muito bem acabadas, uma característica
de Cid Carvalho. O carro número trouxe um cacique tocando o tambor da
bateria Surdo Um e na parte de trás uma réplica do Palácio do Samba, a
nova quadra da escola que está sendo construída. O sexto carro, Bafo da
Onça x Cacique de Ramos - O duelo da alegria, mostrou o duelo entre os
dois blocos. Na parte da frente veio uma onça, simbolizando o rival do
Cacique. O sétimo, A tamarineira e o pagode do Cacique de Ramos,
totalmente verde, simbolizou a quadra do bloco com sua tamarineira onde
eram feitas as rodas de samba do bloco.
O último carro, Samba em marte "Respeite quem pode chegar onde a
gente chegou" relembrou o samba Coisinha do Pai, interpretado por Beth
Carvalho e que foi usado para despertar um robô no solo de marte.
As fantasias estavam bonitas e bem acabadas. As cores predominantes
foram as do Cacique, como o vermelho e preto e o verde e rosa, da
Mangueira. Este contraste foi constante em toda passagem da agremiação.
A harmonia e evolução estavam excelentes. No entanto, a escola teve
que ficar paradas por alguns minutos na avenida devido a problemas nas
entradas dos carros no setor 1.
Nenhum comentário:
Postar um comentário