quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Jorge Castanheira comenta polêmica das torcidas




Na noite desta quarta-feira, 01 de fevereiro,  o presidente da Liga Independente das Escolas de Samba, Jorge Castanheira, comentou após o final do mini-curso aos jurados no Carnaval 2012, sobre a polêmica da 'proibição' das torcidas organizadas conforme foi divulgado na semana passada na internet. Em conversa com a imprensa, Castanheira disse que esta medida não é de hoje.
A notícia sobre a 'proibição' das torcidas organizadas nos dias do desfile oficial agitou a semana passada. Manifestos nas redes sociais contra a Liga Independente das Escolas de Samba apareceram aos montes. O presidente Jorge Castanheira disse que a medida não é de hoje.
"Não tem novidade nenhuma. Já existe há três anos um contrato explicitando a proibição de colocação de faixas viradas para a pista e nos camarotes pelo contrato de TV. Bandeirinha de mão nas arquibancadas, pode. Faixas nas grades e nas fachadas, não pode" afirmou.
Ele ainda afirmou que a meta é não poluir o visual do grande espetáculo que é o Carnaval.
"Respeitamos todas as torcidas, desde que elas estejam no lugar delas, nas arquibancadas. Torcida não tem que demarcar território. Cada um com sua bandeirinha, com suas bolas (bexigas). Se levar no dia do desfile, nossos seguranças irão tirar. E isso vai acontecer só se prejudicar o desfile, o espetáculo maior. No Carnaval, deve-se resguardar a beleza do visual", declarou.
Segundo ele, as torcidas organizadas podem contribuir visualmente com o espetáculo, agitando, torcendo e interagindo com as escolas.
"Quer levar bandeirão, vai no ensaio técnico, que é de graça. Isso não é novidade. Está decidido em plenário e todas as escolas sabem. Nada de setorizar a passarela", afirmou.

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