sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Eduardo Paes quer construir a Cidade do Samba 2


Noticiado na última quarta-feira, 4 de janeiro, pela imprensa, as escolas do grupo C, D e E podem não desfilar mais em fevereiro de 2014. O motivo é que a Associação das Escolas de Samba da Cidade do Rio de Janeiro, AESCRJ, encaminhou um projeto à Prefeitura para a construção de um novo Sambódromo só para elas. O tal projeto se chamaria Passarela Popular do Samba e ficaria nos arredores de Madureira/Deodoro. Na visita hoje a Cidade do Samba, o prefeito Eduardo Paes contou o processo.

Segundo ele, o assunto surgiu na última sexta-feira, 30 de dezembro, numa audiência com a vice-presidente da Associação das Escolas Mirins do Rio de Janeiro, AESM-Rio, Maria das Graças. Entretanto, na audiência marcada apareceram também um 'grupo de arquitetos',segundo o prefeito, entre eles o Hans Donner, com o projeto na mão.

"Não encomendei aquilo, não recomendei também. As pessoas ficam pondo no jornal como se fosse ocorrer. Isso é uma ideia, um desejo deles. Mas acho que um sambódromo tem que ser um só", afirmou.

No entanto, o próprio prefeito afirma que a Intendente Magalhães enfrenta problemas e merece reparos para realização do Carnaval destas escolas.

"Nós temos que qualificar a Intendente Magalhães. E aí pensar num novo espaço para o desfile das escolas de lá. Sem dúvida nenhuma, é necessário. Eu só posso dizer que a prioridade neste momento é construir uma Cidade do Samba 2, porque muitas escolas aproveitam os barracões das Zona Portuária", disse.

Paes afirma ainda que com o projeto tem procurado onde seria a melhor área para a construção de barracões bem estruturados como a Cidade do Samba é.

"Estou olhando algumas áreas. Estou separando por Benfica, Caju, regiões próximas do Centro, que tem fábricas antigas, para ver se desapropriam e viabilizam o projeto. Por enquanto, é uma ideia na nossa cabeça", declarou.

No Carnaval de 2012, o vice-presidente da AESCRJ, Luiz Fernando Leopoldino, se mostrou preocupado em como será a realização do mesmo. Uma vez que as obras da TransCarioca atualmente é bem na área onde fica a conecentração das alegorias destas escolas. Para Eduardo Paes, é tudo questão de adaptação.

"A cidade está passando por grandes transformações necessárias e importantes. De fato, a TransCarioca passa ali na Candido Benício com Intendente Magalhaes e algum transtorno vai gerar. Não tem como não gerar. Mas estamos trabalhando para que seja o menor possível", finalizou.

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