quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Mangueira: Cid Carvalho diz que fantasia do primeiro casal 'dá caldo'



Foto: DivulgaçãoEngana-se quem pensa que Cid Carvalho presumiu a frase "Um belo dia resolvi mudar" de maneira brusca para conceber o desfile sobre o Cacique de Ramos. Após visitas frequentes à sede do bloco e a intensificação do contato com a Estação Primeira de Mangueira, o carnavalesco revelou a imprensa que redesenhou toda a abertura do desfile que havia pensado para a verde e rosa. Outra alteração estará representada na fantasia do casal de mestre-sala e porta-bandeira.

Em agosto deste ano, a defensora do pavilhão mangueirense, Marcella Alves, revelou a imprensa que havia feito um pedido bem humorado a Cid Carvalho: queria vestir uma fantasia de índia. Às garganhadas, ela disse que o carnavalesco apontou a obviedade da ideia de maneira descontraída. Tal posicionamento de Cid se reflete atualmente na confecção da fantasia do casal de mestre-sala e porta-bandeira.
"Nossa ideia é fugir da padronização do figurino do casal de mestre-sala e porta-bandeira. Não posso falar nada agora, até porque seria um desrespeito com o casal. Porém, acredito que a fantasia dos dois vai dar caldo. A Marcella e o Raphael estão dispostos a participar dessa inovação, assim como toda a diretoria da escola", destacou.

Outra aposta que Cid pôs em evidência é a repercussão das fantasias para o Carnaval 2012. "Internamente foi a melhor possível. Como temos a noção do todo, concluímos que o resultado foi satisfatório. Sobre a repercussão fora da escola, não me prendo muito. O importante é que o mangueirense se reconheça e que haja o aval do presidente para darmos continuidade ao trabalho", argumentou.
De volta à abertura do desfile, Cid afirma que a decisão de alterar o projeto de apresentação da escola partiu de si mesmo. "Ninguém me pediu. Eu mesmo vi a necessidade de mudar a maneira de abrir o desfile da Mangueira. Se eu não respirar a alma da escola e, obrigatoriamente, a do Cacique, não vou conseguir alcançar o êxito", frisou o carnavalesco, que pretende atribuir outra linguagem às alegorias a partir de suas novas percepções.

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