A Viradouro nunca irá esquecer da passagem do carnavalesco Joãosinho Trinta. É graças a ele, e ao presidente na época José Carlos Monassa, que a escola entrou para o rol das grandes do Carnaval carioca. Joãsinho esteve à frente da escola durante sete anos, de 94 a 2000. a imprensa conversou com o presidente atual da escola, Gusttavo Clarão, e com a vice-presidente da ala dos artistas, Sueli Saud. Eles foram alguns dos que presenciaram a 'Era Joãosinho' de perto.
Clarão não se cansa de elogiar o carnavalesco. Naquela época, ele era diretor musical e fazia parte da ala dos compositores.
"Joãosinho era um ícone, uma pessoa bem diferenciada. A Viradouro se sente feliz e orgulhosa por tê-lo como parte da nossa história. Me lembro que na época ele era um carnavalesco sensacional. Sempre dava espaço para os compositores desenvolverem bem os sambas. Através dele que tive o samba campeão durante três anos seguidos, 98, 99 e 2000.", relatou.
Ele ainda conta que Joãosinho estava sumido do Carnaval e o presidente em exercício na época, atual patrono da escola, José Carlos Monassa, foi quem convidou Joãosinho.
"A Viradouro estava sempre disputando o título. Até que conseguimos em 97 com 'Trevas! Luz! A explosão do Universo'. É por isso que ontem, no ensaio de rua, fizemos uma homenagem a ele, na avenida Amaral Peixoto", afirmou.
Outra pessoa que tinha relações muito próximas com o carnavalesco é a vice-presidente da ala dos artistas, Sueli Saud. Presidente da ala há mais de 30 anos, ela tem boas histórias para se lembrar sobre o carnavalesco. Em uma delas, os dois chegaram até a discutir sério.
"Eu batia boca com ele, às vezes, porque os componentes da minha ala reclamavam que as fantasias ou estavam muito grandes, ou porque as mangas eram muito compridas, ou então porque a fantasia não permitia barriga de fora. Neste ano da barriga, ele me mostrou que, no visual, ficava feio porque tem a barriga sarada, bariga flácida, de tanquinho, a pele negra, morena, branca e, no geral, ficava feio. Depois que ele falou, eu vi realmente que ele tinha razão e aceitei o figurino", contou.
Uma das características que Sueli nunca irá esquecer sobre Joãosinho Trinta é a sua maneira de trabalhar. Segundo ela, foi uma tamanha diferença.
"Joãosinho era muito inteligente. Ele mastigava o enredo todinho para o componente. Ele fazia perguntas ao diretor de ala, ao componente, ao presidente, para saber se haviam entedido o enredo. Ele fazia reuniões que envolvia toda a escola para não deixar dúvidas. Porque é muito feio quando o jornalista chega para entrevistar o componente e pergunta sobre o significado da fantasia e a pessoa não sabe falar", explicou.
Para ela, o carnaval está de luto e a perda do carnavalesco é irreparável.
"A escola que disser que não sente a perda de Joãsinho Trinta está mentindo", finalizou.
Clarão não se cansa de elogiar o carnavalesco. Naquela época, ele era diretor musical e fazia parte da ala dos compositores.
"Joãosinho era um ícone, uma pessoa bem diferenciada. A Viradouro se sente feliz e orgulhosa por tê-lo como parte da nossa história. Me lembro que na época ele era um carnavalesco sensacional. Sempre dava espaço para os compositores desenvolverem bem os sambas. Através dele que tive o samba campeão durante três anos seguidos, 98, 99 e 2000.", relatou.
Ele ainda conta que Joãosinho estava sumido do Carnaval e o presidente em exercício na época, atual patrono da escola, José Carlos Monassa, foi quem convidou Joãosinho.
"A Viradouro estava sempre disputando o título. Até que conseguimos em 97 com 'Trevas! Luz! A explosão do Universo'. É por isso que ontem, no ensaio de rua, fizemos uma homenagem a ele, na avenida Amaral Peixoto", afirmou.
Outra pessoa que tinha relações muito próximas com o carnavalesco é a vice-presidente da ala dos artistas, Sueli Saud. Presidente da ala há mais de 30 anos, ela tem boas histórias para se lembrar sobre o carnavalesco. Em uma delas, os dois chegaram até a discutir sério.
"Eu batia boca com ele, às vezes, porque os componentes da minha ala reclamavam que as fantasias ou estavam muito grandes, ou porque as mangas eram muito compridas, ou então porque a fantasia não permitia barriga de fora. Neste ano da barriga, ele me mostrou que, no visual, ficava feio porque tem a barriga sarada, bariga flácida, de tanquinho, a pele negra, morena, branca e, no geral, ficava feio. Depois que ele falou, eu vi realmente que ele tinha razão e aceitei o figurino", contou.
Uma das características que Sueli nunca irá esquecer sobre Joãosinho Trinta é a sua maneira de trabalhar. Segundo ela, foi uma tamanha diferença.
"Joãosinho era muito inteligente. Ele mastigava o enredo todinho para o componente. Ele fazia perguntas ao diretor de ala, ao componente, ao presidente, para saber se haviam entedido o enredo. Ele fazia reuniões que envolvia toda a escola para não deixar dúvidas. Porque é muito feio quando o jornalista chega para entrevistar o componente e pergunta sobre o significado da fantasia e a pessoa não sabe falar", explicou.
Para ela, o carnaval está de luto e a perda do carnavalesco é irreparável.
"A escola que disser que não sente a perda de Joãsinho Trinta está mentindo", finalizou.
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