Na volta ao Brasil, a palavra de ordem continua sendo ousadia. Esta palavra está latente na tendência para o próximo carnaval, com mudanças de estilo e afirmação. Sim, estou falando sobre os dois maiores carnavalescos da atualiade, Renato Lage e Paulo Barros.
Dos lados do Salgueiro, vejo um povo muito animado com o desenvolvimento dos trabalhos até agora, sinopse que, mesmo em forma de cordel, não atrapalha em nada a possibilidade da criação de um bom samba(seria o segundo bom samba seguido para uma escola que estava precisando disto). Renato já provou que pode ser o mesmo gênio de sempre com enredos tradicionais ou high tech e, como esta história promete, vejo um Salgueiro fortíssimo na avenida.
Coragem é a palavra que mais me vem à cabeça quando vejo que o Paulo Barros embarcou no enredo do Gonzagão, este sim é um baita desafio. Todos já sabem da facilidade que ele tem para mexer em materiais e efeitos mas, como será transformar uma história simples em pura magia, na avenida, esta mesma mágica que tem arrebatado a passarela nas últimas passagens da Unidos da Tijuca. Eu acho que teremos surpresas(boas) o que aumenta ainda mais a curiosidade. É uma grande chance para o Paulo calar, de vez, os críticos que insistem em julgar um trabalho que, para mim, já deu provas de ser indispensável para o sucesso dos nossos desfiles.
Mestre Delegado, novo presidente de honra da Mangueira, tremenda bola dentro do Ivo Meirelles mas...Já que o assunto é ousadia, ou falta de, ouvi alguns sambas da Mangueira e lí a sinopse escrita por Sérgio Cabral. Vejo que o enredo que exaltava o Cacique de Ramos virou uma homenagem musical ao Fundo de Quintal. Que medo!!!!
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