terça-feira, 7 de junho de 2011

matéria: OS MAIORES INTÉRPRETES DO CARNAVAL CARIOCA.

                                     CELINO DIAS





Ano de nascimento: 1961









  Poucos intérpretes de samba enredo são alvo de opiniões tão controversas quanto Celino Dias. Caso semelhante, talvez só o de Gera. Dono de uma bela voz grave e nítida dicção, Celino freqüentemente é acusado de ser um intérprete que canta bem, mas que não possui carisma nem explosão na avenida.
Celino Dias fez sua estréia no carnaval em 1986, ao interpretar “Por um lugar ao sol”, samba com que a Lins Imperial venceu o desfile do Grupo B daquele ano. A agremiação verde e rosa do subúrbio de Lins de Vasconcellos crescia e Celino Dias cresceu com a escola. Em 1990 e 1991, a Lins consegue um feito inédito: desfilou dois anos consecutivos no Grupo Especial. Depois de vários anos na Lins, o cantor passou a defender sambas no Salgueiro. Em 1991, após vencer a disputa  no Salgueiro ao interpretar a composição da parceria encabeçada por Preto Velho e Tiãozinho para o enredo “O negro que virou ouro nas terras do Salgueiro”, o cantor carimbou o passaporte para o carro de som da escola no carnaval de 1992. Naquele mesmo ano, conduziu, na Marquês de Sapucaí, “Um mistério chamado Brasil” por outra escola tijucana, a Império da Tijuca. No ano seguinte, defendeu na quadra a antológica composição de Arizão, Bala, Celso Trindade, Demá Chagas e Guaracy para o enredo “Peguei um Ita no Norte”.
A partir daí, Celino Dias passou a ter a dupla função de ser apoio no carro de som do Salgueiro e ser o intérprete principal da Lins Imperial ou da Império da Tijuca. Em 2001, rumou para a Tradição, onde teve a oportunidade de cantar um dos sambas mais populares daquele ano, uma homenagem a Sílvio Santos. Celino foi a voz da escola de Campinho por três carnavais. De volta ao Salgueiro em 2004, o intérprete vem acompanhando Quinho no carro de som. Celino Dias também foi presidente da Ala de Compositores do Salgueiro por cinco anos. Em 2007, chegou a retornar às suas velhas raízes sendo o intérprete oficial da Lins Imperial, escola onde começou. No carnaval de 2009, Celino Dias defendeu a Santa Cruz. Em 2011, puxou a Inocentes de Belford Roxo no Grupo A.


Primeiro ano como intérprete oficial: 1986 
1986 a 1991 – Lins Imperial
1992 – Império da Tijuca
1993 e 1994 – Lins Imperial
1993 a 2000 – apoio no Salgueiro
2000 – Império da Tijuca
2001 a 2003 – Tradição
De 2004 a 2010 – Salgueiro (apoio de Quinho)
2007 e 2008 - Lins Imperial
2009 - Santa Cruz
2011 - Inocentes de Belford Roxo
2011 - Unidos da Tijuca (apoio de Bruno Ribas)
GRITO DE GUERRA: Alô, Lins! Faz o que sabe: sacode a Sapucaí (nos primeiros tempos como puxador); Alô, galera! Um beijo no seu coração! (grito de guerra mais recente). 
GRITOS DE EMPOLGAÇÃO: não possui muitos cacos característicos.
SAMBA DE SUA AUTORIA: Os Olhos da Noite (Portela 1998, com Noca da Portela, Colombo, J. Rocha e Darcy Maravilha)

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