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Trombetas ecoam em Padre Miguel. É o anúncio que foi formado uma SUPER DIREÇÃO DE BATERIA para o próximo tríduo momesco. São quatro os novos super heróis: Mestre e Professor Odilon, Andrezinho, Mestre Dudu (primogênito do saudoso Mestre Coé) e o Bereco, que gosta mais é de jogar futebol.
Quando comecei minha estrada pelos caminhos do samba, Seu Xangô da Mangueira me disse certa ocasião: "A BATERIA É TUDO num desfile de escola de samba. Quanto menos gente mandando por lá, melhor! Lá só deve dar ORDENS um MESTRE. Os demais só como diretores auxiliares".
É claro que não tenho nada contra essa seleção, formada agora pela Mocidade. Estou aplaudindo e esperando pelo sucesso do quarteto de heróis. É uma novidade, não?
Aproveitando o momento, narro algumas historinhas das maiores BATERIAS, que este JCN viu atuar, ganhando ou perdendo nos Desfiles Oficiais. Muitos de vocês, blogueiros jamais ouviram falar em tais nomes, mas hoje, são considerados como percussores desse show andante, que ano após ano, assistimos na Passarela.
Lembro que nos bons tempos das boas e grandes BATERIAS era gostoso ver e ouvir um Waldemiro Thomé Pimenta, popular Pimentão, sozinho no comando do já famoso SURDO UM da Mangueira. E ainda encontrou tempo para criar a famosa BATERIA MIRIM DA MANGUEIRA, que com o tempo relevou talentos mil, que hoje ainda estão na bateria adulta.
Na Portela, aparecia o Mestre Betinho, apesar de ser mais do que ranzinza chegou a fazer de sua bateria a famosa TABAJARA DO SAMBA. Isso depois de brigas homéricas com o grande Natal da Portela. Com o Betinho chegou haver até greve de BATERIA na Portela!
Sem o Betinho e Oscar Bigode, que havia assumido no lugar do Betinho, Natal foi à Padre Miguel e contratou Mestre Cinco, um mestre nascido e criado, nas fraudas da famosa Vila Vintém (Unidos de Padre Miguel). Mestre Cinco chegou fazer relativo sucesso, à frente dos couros da azul - e - branca de Osvaldo Cruz.
Na Serrinha, Mestre Gregório (pai do Mestre Faísca), ajudou criar e sustentar um poderoso e vibrante naipe de agogôs integrado, em sua maioria, por damas, que produz um ritmo tão alucinante dentro da BATERIA da Império Serrano, que até hoje, faz a escola vibrar e o turista chorar.
Em Parada de Lucas, na Escola de Samba Unidos da Capela, existiu tal de Lobinho, que pegou uma garotada da localidade das CINCO BOCAS, a inesquecível ESQUINA DE OLARIA e a transformou na senhora BATERIA DO PECADO DO SAMBA. Anos mais tarde, seu Natal da Portela não resistiu e levou aquela nova TABAJARA DE LUCAS, a peso de ouro, para compor o novo ritmo do samba de Osvaldo Cruz.
Agora é a verde e branca da Zona Oeste que surge com essa novidade e prometendo "mundos e fundos" e fazer até o chão tremer no desfile da Sapucaí. Acredito que tudo possa realmente acontecer, se depender dos conhecimentos do Professor Odilon. Até porque, ele já garantiu que as famigeradas paradinhas serão o ponto alto da nova bateria. Tudo, portanto para acontecer supimpa.
O grande problema é o eterno POÇO DAS VAIDADES, que fatalmente surgirá entre os quatro novos maestros da BATERIA. Vai ser tal de um querer engolir o outro para aparecer na mídia! Se a diretoria não agir rápido a SUPER BATERIA entrará em rota de colisão!
Devendo escapar apenas o garotão Dudu, que ainda por causa da tenra idade, está em fase de aprendizado.
Há anos a Mocidade não abiscoita uma nota máxima (cinco jurados) em BATERIA! Isso é realmente muito pouco para uma escola de samba que só batia dez na avenida! Foram com os Mestres Coé e Jorjão que campeonatos foram ganhos só com as notas da BATERIA.
Até o saudoso Mestre André beliscava suas notas máximas, apesar dos exageros das famigeradas paradinhas. Mestre André só perdeu a pose quando apareceu no corpo de julgadores, o Maestro Abigail Moura, que lhe sapecou uma humilhante nota 5 (cinco).
Agora o garotão Andrezinho, que conheci bebezinho ainda de fraldas, no colo do Mestre André, entra em cena. Em minha opinião ele deveria optar qual a carreira seguir: Pagodeiro ou Diretor de Bateria?
Como pagodeiro já mostrou seu valor e talento nos áureos tempos do Grupo Molejo. Como Diretor de Bateria, quando o amigo Paulo Tenente, o fez comandante e chefe da BATERIA da Escola de Samba Leão de Nova Iguaçu fracassou redondamente. A BATERIA, sob o seu comando, se esborrachou na passarela obtendo notas ridículas.
Se o Andrezinho tivesse, pelo menos, a metade, do talento do seu pai, Mestre André, bem que poderia comandar sozinho os couros da BATERIA da popular DP.
No mais, desejo boa sorte para o samba de Padre Miguel, localidade onde ainda cultivo uma legião de amigos. Como disse o Professor Odilon "Quem deixou de ser Mocidade vai voltar ser". O problema é convencer o Paulinho do Gogó e o Marinho e outros banidos da escola, que isso vale para eles também.
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O samba de SÃO PAULO vai exaltar gente daqui do samba carioca. É a LECI BRANDÃO, mangueirense de primeira linha, mas hoje, radicada na Paulicéia Desvairada. O competente carnavalesco Xuxa, com 31 anos de estrada, decidiu contar no Sambódromo Paulistano todas as peripécias da vida da nossa LB.
O enredo será sustentado pela Escola de Samba Acadêmicos do Tatuapé, com o pomposo título "DA ARTE, DO SAMBA, NASCI PARA COMUNIDADE DESEFA E ESSÊNCIA. SOU GUERREIRA" A entrega das letras para quem desejar avaliação, começa agora dias 6 e 7 de julho e vai até o 13/08, data da realização da primeira eliminatória.
Meu primeiro contanto com a nossa LB foi à quadra da Mangueira. Pequerrucha ainda ela já gostava de riscar umas coisinhas. Foi admitida na ALA DE COMPOSITORES da escola, pois riscava direitinho. Se não estou enganado foi á primeira dama fazer parte da ala.
Leci Brandão ainda trabalhava e estudava DIREITO na Faculdade Gama Filho e dava plantão na Piedade. Mas, ganhou as veias do samba que tomou conta do corpinho, acabando de vez com a funcionária e também com a estudante. Para ser sincero nem sei informar aos nossos fieis blogueiros, se ela teve tempo para se formar ou não em DIREITO.
Sei apenas que ganhou espaço. Na Mangueira chegou até riscar samba enredo, de parceira com o atual presidente da escola, Ivo Meirelles chegando à final no carnaval de 1985. Leci fez a sua história! Cantou aqui e acolá sempre defendo a nossa Mangueira como também as composições que ela própria escrevia.
Uma delas TIVE SIM de parceria com o saudoso Darcy da Mangueira ganhou o Festival Nacional de Músicas em 1972. Depois dessa vitória foram shows e mais shows com apresentações nos quatro cantos do mundo
Ao promover essa bela e sincera homenagem, o samba paulista rende tributo a essa carioquinha de Madureira, mas sambista de fato e de direito.
Cerro fileiras como já veterano carnavalesco Xuxa. Se a grande LECI BRANDÃO ainda não teve o devido reconhecimento aqui na mui leal cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, que São Paulo faça o Sambódromo de lá de bater palmas de pé, em honra a essa mangueirense dona de um talento sem par.
Titia ELZA SOARES, no topo dos seus 80 e lá vai fumaça vai entrar no rol dos famosos finalmente. La Elza será tema do enredo da pequena, mas que no passado já foi grande, Unidos do Cabuçu, fundada em 1947, lá pelas bandas dos Lins de Vasconcelos.
Cabuçu vai descer trazendo Elza Soares em cima de um belo carro naval. Mas a titia gosta mesmo é de aparecer na pista dizendo nos pés. O enredo leva o título de "CABUÇU DÁ A ELZA NA AVENIDA". A dupla é de carnavalescos Marcyo de Oliveira e Marcos Aranha. Parabéns bela idéia!
Sobre a Titia Elza Soares pouca coisa tem para riscar. Apenas citar que um desfile que apresenta à popular "crioula" com enredo principal até porque ela só merece.
Não venha a Unidos do Cabuçu com esses enredos capengas e cheio de furos. O nome ELZA SOARES em si merece respeito de todos nós, do samba ou não. Será a maior falta de respeito e pura sacanagem se fizer de algo errado com a cantante ELZA SOARES, sem dúvida alguma a maior delas todas. ELZA SOARES, hoje, está bem dodói, será que o pessoal da Cabuçu sabe disso?
Nem sei em que "sambódromo" a Unidos do Cabuçu desfila. Mas quero estar por lá para assistir a essa bela homenagem para a Titia ELZA SOARES. Ela merece!
Essa historinha é bem particular, que me desculpem os honrados blogueiros. Leiam se assim o desejarem. No último Carnaval, a convite do velhote jornalista/radialista José Carlos Machado (JCM), agora intrujado no samba paulistano, aceitou trabalhar num tal Rádio Digital de Campinas 106,1, JCN e mais uma patota de profissionais aqui do Rio.
O JCM nos garantiu um bom salário, camisas da rádio, material didático do desfile e a farto lanche, durante toda transmissão. Trabalhamos com afinco e amor durante todo o período de Carnaval, sem pregar os olhos.
Pois bem: no final, o José Carlos Machado, junto com tal de Róbson Teixeira, que chegou a ser presidente de uma entidade fajuta de samba lá em São Paulo, nos logrou as pernas sumindo com a nossa verbinha!
Aqui no Rio, durante a transmissão, o tal de Róbson Teixeira se apresentava como Diretor - Presidente da Rádio Digital de Campinas freqüência 106.1. O resultado final dessa historinha é a seguinte: Ambos, em parceria, surrupiariam o dinheiro que seria destinado ao nosso pagamento e ainda informam que entraram na Justiça do Trabalho de SP visando nos pagarem. Quem acredita?
Só que é uma deslavada mentira bem ao estilo do JCM, pois não é a primeira vez que costuma aplicar tal tipo de falcatrua em gente do samba. Só que desta vez apareceu com um sócio-parceiro. Que a RIOTUR, no ano vindouro, abra bem olho no momento de conceder as credenciais para rádios fajutas, principalmente às de São Paulo e dirigidas por dirigentes mais fajutos ainda!!!
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Tia Surica, da toda poderosa Velha Guarda da nossa querida Portela também, vai virar enredo em 2012. Será através do Bloco Carnavalesco Campeões da Vida. O popular Índio, presidente da agremiação, garante que será mais de 3000 componentes cantando e sambando na Avenida Rio Branco em homenagem a mais famosa pastora portelense. Isso é bom.
Desta maneira é bom a Tia Surica começar a preparar a sua famosa coleção de perucas - nacionais e importadas - pois será longo e cansativo o desfile. Tia Surica, vai poder exibir a sua famosa coleção de perucas e ainda tirar onda na Avenida. Muitas dessas perucas o JCN conhece!
O "Zé Maria" implacável como de hábito, praticou duas sentidas baixas no mundo do samba. Primeiro a do jornalista Paulo Francisco Magalhães, o popular PF, um apaixonado pela ES Unidos de Vila Isabel. Abandonado por aqueles que ele considerava como amigos, desde os tempos que mandava e desmandava em Vila Isabel, o PF lascou pobre.
Jornalista de mão cheia trabalhou anos a fio na centenária Gazeta de Notícias e Diário de Noticias. Em início de carreira o JCN teve lições de jornalismo com o PF na GN. Ele foi responsável ainda por alguns dos melhores carnavais apresentados pela Vila Isabel, entre eles " Sonho, Sonhado" 1980. O PF foi o braço-direito da então presidente, saudosa Pildes Pereira, por ocasião da construção da cobertura da antiga quadra da escola na Rua Theodoro da Silva, novidade na época.
Ainda foi realizador de grandes eventos no recreativismo carioca. O maior deles foi a "Garota Real Chique", que em 1964 lotou as dependências do Ginásio do América F.C. Ultimamente era o Diretor Social da AVGESRJ e também coordenador geral da Associação dos Barraqueiros do Terreirão do Samba. Descanse em paz, Paulo Francisco!
Foi-se também o jornalista e empresário Roberto Paulino. que, em vida foi Presidente da linha de frente da Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira. Jovem ( tinha apenas 19 anos de idade). Ainda ao assumir o cargo promoveu uma série de novidades e mudanças na escola. Uma das novidade foi criar o que hoje, LIESA, diz ser sua invenção: os ensaios técnicos. A Mangueira já nas décadas, 59/60 promovia seus ensaios técnicos, primeiro no Buraco Quente encerrando na Visconde de Niterói, graças a criação do Dr. Robertinho, como gostava de ser chamado..
Outra delas foi tirar escola dos ensaios do Buraco Quente e levá-la para o Clube Cerâmico de propriedade da sua família. Na Cerâmica foi campeão 1960, com o enredo "Glória Samba".
Em 1962 apresentou o enredo Casa & Grande e Senzala, baseado na obra do escritor Gilberto Freire e obteve o quarto- lugar, quando na verdade foi o campeão moral daquele desfile, diante da impecabilidade do seu carnaval. Roberto Paulino foi embora como PRESIDENTE DE HONRA da Mangueira. Descanse em paz. Roberto Paulino!
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