"O CHORO PODE DURAR UMA NOITE"
(Homenagem à Mangueira)
"Desde que nasce a gente topa com o destino
E a vida segue o seu curso natural
Eu aprendi a levantar desde menino
Ter fé em Deus sempre foi essencial
Vi meu barraco varias vezes ser erguido
Minha mãe chorando, com a gente ao relento
Mas se eu tivesse simplesmente desistido
Não passaria pra ninguém um bom exemplo
Para mim não há tempo ruim, de maneira
Não há dilúvio, toda chuva é passageira
Eu sei que o sol vai brilhar, Deus queira
E eu acredito pois eu sou Mangueira
To machucado por tudo que aconteceu
Não há ungüento que alivie a minha dor
Mas já dizia um bom e velho amigo meu
Deus dá o frio conforme o seu cobertor
Tantas tragédias, temporais chuva de açoite
Coisas da vida, e a gente pode padecer
Mas se o choro pode durar uma noite
A alegria virá ao amanhecer
Para mim não há tempo ruim, de maneira
Não há dilúvio, toda chuva é passageira
Eu sei que o sol vai brilhar, Deus queira
E eu acredito pois eu sou Mangueira"
E a vida segue o seu curso natural
Eu aprendi a levantar desde menino
Ter fé em Deus sempre foi essencial
Vi meu barraco varias vezes ser erguido
Minha mãe chorando, com a gente ao relento
Mas se eu tivesse simplesmente desistido
Não passaria pra ninguém um bom exemplo
Para mim não há tempo ruim, de maneira
Não há dilúvio, toda chuva é passageira
Eu sei que o sol vai brilhar, Deus queira
E eu acredito pois eu sou Mangueira
To machucado por tudo que aconteceu
Não há ungüento que alivie a minha dor
Mas já dizia um bom e velho amigo meu
Deus dá o frio conforme o seu cobertor
Tantas tragédias, temporais chuva de açoite
Coisas da vida, e a gente pode padecer
Mas se o choro pode durar uma noite
A alegria virá ao amanhecer
Para mim não há tempo ruim, de maneira
Não há dilúvio, toda chuva é passageira
Eu sei que o sol vai brilhar, Deus queira
E eu acredito pois eu sou Mangueira"
Letra de Pinho Sannasc, membro da organização mundial de escritores - contistas, ensaístas, cronistas e poetas "Poetas Del Mundo" e foi vencedor do Concurso "Mãos que Falam", organizado pelo Projeto Alma Brasileira. Participa dos Recitais Promovidos pelo PROJETO FALA ESCRITOR, cujo se tornou um dos organizadores , que gentilmente autorizou sua publicação no meu blog.
Desde criança apaixonou-se pela arte literária, e apesar da infância difìcil, fez de cada obstáculo um verso que engrandece a poesia que ilustra sua vida.
Na juventude conhece o suplemento literário ARTPOESIA, onde publica poemas, e daí começa então a participar de concursos literários, ganhando visibilidade concorrendo com poesias na Câmara Municipal de Salvador. Já “homem feito” como que num verso, reescreve sua história, agora, com trabalhos sociais junto a crianças e adolescentes, e a poesia propriamente dita, fica pacientemente à sua espera, num canto, apenas um pedaço de papel e pena! Que pena! Suas linhas saltam do papel e tornam-se realidade para crianças e adolelescentes de Salvador, no “Projeto Escola Aberta” e no “Programa Segundo tempo”.
Na juventude conhece o suplemento literário ARTPOESIA, onde publica poemas, e daí começa então a participar de concursos literários, ganhando visibilidade concorrendo com poesias na Câmara Municipal de Salvador. Já “homem feito” como que num verso, reescreve sua história, agora, com trabalhos sociais junto a crianças e adolescentes, e a poesia propriamente dita, fica pacientemente à sua espera, num canto, apenas um pedaço de papel e pena! Que pena! Suas linhas saltam do papel e tornam-se realidade para crianças e adolelescentes de Salvador, no “Projeto Escola Aberta” e no “Programa Segundo tempo”.
SEGUNDO TEMPO... Profecia? Não, não estamos diante de um profeta, e sim, de um poeta, embora a rima seja bem atraente...
Em fevereiro de 2006, com menos de 26 anos sofreu um grave acidente de trânsito que o deixou com bastantes seqüelas, entre elas a própria dificuldade de poder escrever e na busca por reabilitação redescobre na poesia a sua antiga aliada contra as adversidades da vida. Adotou então o pseudônimo de “Pinho Sannasc”, com o qual passou a assinar as suas obras literárias.
Mas a maior sequelas de todas, essa não há tratamento capaz de amenizar. Ela se chama talento!
Não, ele não nasceu na Mangueira, talvez sequer tenha pisado lá algum dia. Mas poesia não tem pés, tem asas... E alguém com uma história de vida dessas, me faz lembrar as tantas histórias que “NUM SOBE E DESCE E CONSTANTE, FICA DESCALÇA ENSINANDO, UM MODO NOVO DA GENTE VIVER”.
Vale a pena conhecer mais um pouco desse grande poeta!
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