sábado, 16 de abril de 2011

matéria:OS MAIORES INTÉRPRETES DO CARNAVAL CARIOCA.

ERALDO CAÊ
                                    


           Nome completo: ????

           
           Ano de nascimento: ???? 


           Eraldo aparece em primeiro plano, junto com Jamelão, durante um desfile da Mangueira
                          
  
O puxador Eraldo Caê foi - durante mais de uma década - o imediato de Jamelão no carro de som da Mangueira e estava sendo preparado para ser o sucessor do velho mestre na escola verde e rosa. Tanto é que, em virtude dos compromissos profissionais do sr. José Bispo, era Eraldo Caê o porta-voz da Estação Primeira nos ensaios e apresentações em programas de tevê.
Eraldo Caê é cria da Mangueira, onde começou muito cedo. Participava das rodas de samba e em seguida começou a disputar sambas na verde e rosa e a cantar no carro de som acompanhando Jamelão. No entanto, sua primeira chance como intérprete oficial ocorreu em 1986, na União de Vaz Lobo. O cantor gravou "A festa no castelo de Xangô" (Delso Carvalho, Guadalupe, Naldo do Cavaco e Jesus da Bahia), um dos sambas mais bonitos daquele ano, quando a escola desfilava no Grupo 2-A.
Nos discos oficiais dos sambas, por ser o "segundo" de Jamelão, Eraldo marcava presença na faixa da Mangueira, ora fazendo cacos, ora cantando os alusivos. Em 1993, emplaca seu primeiro (e até agora, único) samba na verde e rosa, "Dessa fruta eu como até o caroço". Durante o período em que esteve na Manga, participou de um luxuoso naipe de cantores de apoio, que contou com nomes como Jurandir da Mangueira, Sobrinho (89 a 92), Rixxa e David Corrêa (94), Luizito (desde 98), Clóvis Pê (2000 a 2005) e Bruno Ribas (2003).
Em 1997, participou do carnaval de São Paulo, na Vai-Vai, dividindo com o intérprete paulistano Thobias a condução do samba "Liberdade ainda que Vai-Vai". O samba, aliás, era de autoria dele, de seu conterrâneo, Washington da Mangueira, e Wilma Correa.
A partir do ano 2000, no entanto, viu seu espaço na Estação Primeira ficar cada vez mais restrito. Perdeu o posto de segundo puxador para Clóvis Pê e parou de sair no carro de som da escola, passando somente a defender sambas de sua autoria nas disputas internas da Mangueira. Porém, em 2006, voltou ao carro de som da escola. Eraldo Caê também é presença constante nas eliminatórias da Unidos do Porto da Pedra.
 Início: Desde muito jovem freqüentava a quadra da Estação Primeira de Mangueira.
Primeiro ano como intérprete: União de Vaz Lobo, em 1986.
1984 a 2000 - Mangueira (apoio de Jamelão)
1986 - Vaz Lobo (cantor principal)
1997 - Vai-Vai (SP) - apoio de Thobias
Desde 2006 - Mangueira (apoio de Jamelão e Luizito)
Desde 2001 - defende sambas na Mangueira e no Porto da Pedra

GRITO DE GUERRA: Alô, nação mangueirense. Canta bonito, Mangueeeeira!

CACOS CARACTERÍSTICOS: "que maravilha", "alô, nação mangueirense"; "tá bonito"; "vem que eu vou"; "olha o suíngue"; "vamos lá, meu Departamento Feminino"; "beleza, beleza, beleza"; "alô, bateria"; "vamos lá minhas baianas"; "ih, mas eu disse Mangueira".

SAMBAS DE SUA AUTORIA: "Dessa fruta eu como até o caroço" (Mangueira/93, com Bira do Ponto, Carlos Sena, Dirceu, Gusttavo, Preto e Verinha).
MAIS FOTOS DE ERALDO CAÊ


Aqui, Eraldo aparece ao fundo, de camisa azul, no evento que contou com a Primeira Rainha do Black Pholia, Gláucia Camargo, mais Flávio Feitosa, Maguinho e ritmistas do Afro II (São Paulo, 2003). Foto enviada por Tania Tgart.

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