Vida de sambista profissional não é pura boemia como muita gente pensa. Que o diga Marquinhos, mestre-sala oficial da Unidos da Tijuca. Em conversa com o SRZD-Carnavalesco, ele contou que após a escolha de samba-enredo, em outubro, redobra os cuidados com a preparação para a folia, já que os trabalhos ficam mais intensos.
- Depois da escolha do samba-enredo, paro de ingerir bebida alcoólica e ir para noitadas. Carnaval é todo um ritual, exige muita responsabilidade. Não perco minha noite de sono à toa - brincou.
Parceiro de longa data da porta-bandeira Geovanna, com quem conquistou diversas notas máximas, premiações e títulos, Marquinhos falou também sobre o clima na agremiação:
- Estou muito confiante na Tijuca. A escola está muito tranquila, sem clima de já ganhou. Isso é um detalhe interessante, pois geralmente a agremiação campeã do carnaval costuma ostentar. Felizmente, não é o nosso caso. Estamos trabalhando humildemente.
Desde 2007, quando ainda defendiam o pavilhão da Mangueira, ele e Geovanna confeccionam suas fantasias no mesmo ateliê, do figurinista Edmílson, bem conhecido no mundo da folia.
- A minha fantasia é leve e tradicionalista, do jeito que eu gosto e estou acostumado a dançar. Fiquei surpreso com o investimento da escola na roupa do casal de mestre-sala e porta-bandeira. Na saia da fantasia da Geovanna, por exemplo, foram gastos R$ 30 mil só em penas de faisão. Cada uma custa R$ 70
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