Mangueira de olho nos detalhes para não perder pontos
Escola dá atenção especial para acabamento de fantasias, alegorias e adereços
Décimos preciosos perdidos nos quesitos fantasias e alegorias e adereços tiraram da Estação Primeira de Mangueira as primeiras colocações no Carnaval carioca nos últimos três anos (foram dois sextos lugares e uma décima colocação). Por isso, os carnavalescos estreantes em 2011, Wagner Gonçalves e Mauro Quintaes, vão dar mais atenção à parte plástica do desfile. Logo que chegaram à escola, em março do ano passado, promoveram mudanças no barracão da Verde e Rosa que devem refletir na Avenida.
Carnavalescos Wagner Gonçalves e Mauro Quintaes fazem mudanças na confecção de alegorias da Mangueira para tentar faturar o título
“Sempre faço trocas por onde passo. Percebemos que era preciso equipar toda a parte de preparação do nosso Carnaval. A Mangueira tinha um barracão muito defasado. Pistolas de ar comprimido, de cola e equipamentos de corte de madeira foram algumas da peças novas”, enumera Mauro Quintaes. “Primeiro oferecemos o suporte para depois cobrar dos nossos profissionais”, acrescenta.
A preocupação dos carnavalescos encontra apoio numa simples análise nas justificativas dos jurados para as notas aplicadas nos dois quesitos. “O conjunto alegórico retratou muito bem o enredo. Porém, observou-se deficiências nos acabamentos”, escreveu o jurado Bruno Chateaubriand, após aplicar 9,8 no quesito alegorias e adereços no ano passado.
No barracão da Mangueira é possível notar que o recado foi bem interpretado pelos funcionários, que têm demonstrado muito cuidado com os detalhes. “O resultado final será a nossa grande recompensa”, disse um deles.
Segundo o carnavalesco Wagner Gonçalves, o carro abre-alas terá surpresas na sua iluminação, que será em néon. O desfile da escola foi separado em oito setores. A primeira parte vai retratar a chegada de Nelson Cavaquinho (homenageado no enredo ‘O filho fiel, sempre Mangueira’) ao morro. A seguir, virão os temas Praça Tiradentes, Zicartola, Relógio (já que Nelson achava que morreria pontualmente às 6h da manhã, e, por isso, retardava os ponteiros), Folhas Secas, Juízo Final e Minha Festa, onde o poeta virá representado de forma apoteótica. A Mangueira promete ousar ainda no número de esculturas que levará para a Marquês de Sapucaí: serão aproximadamente 30. A escola será a sexta a desfilar no domingo de Carnaval, dia 6 de março.
A preocupação dos carnavalescos encontra apoio numa simples análise nas justificativas dos jurados para as notas aplicadas nos dois quesitos. “O conjunto alegórico retratou muito bem o enredo. Porém, observou-se deficiências nos acabamentos”, escreveu o jurado Bruno Chateaubriand, após aplicar 9,8 no quesito alegorias e adereços no ano passado.
No barracão da Mangueira é possível notar que o recado foi bem interpretado pelos funcionários, que têm demonstrado muito cuidado com os detalhes. “O resultado final será a nossa grande recompensa”, disse um deles.
Segundo o carnavalesco Wagner Gonçalves, o carro abre-alas terá surpresas na sua iluminação, que será em néon. O desfile da escola foi separado em oito setores. A primeira parte vai retratar a chegada de Nelson Cavaquinho (homenageado no enredo ‘O filho fiel, sempre Mangueira’) ao morro. A seguir, virão os temas Praça Tiradentes, Zicartola, Relógio (já que Nelson achava que morreria pontualmente às 6h da manhã, e, por isso, retardava os ponteiros), Folhas Secas, Juízo Final e Minha Festa, onde o poeta virá representado de forma apoteótica. A Mangueira promete ousar ainda no número de esculturas que levará para a Marquês de Sapucaí: serão aproximadamente 30. A escola será a sexta a desfilar no domingo de Carnaval, dia 6 de março.
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