Segundo ele, as justificativas das notas baixas recebidas pela Portela "foram petinentes ao trabalho realizado por 'n' motivos: condições de trabalho, entrega de fantasias, adereços, estrutura". Ele resumiu o Carnaval de 2011 da escola como sendo "muito complicado".
Márcio fez questão de destacar que o momento dele "não é uma volta por cima". "Meu caminho não mudou. Meu trabalho é uma reta", disse, confiante de que os trabalhos para o Carnaval de 2012 serão diferentes.
"A Portela é uma escola que tem tudo o que grandes escolas querem ter. Ela tem chão, tem energia. faltava mesmo um foco na programação e dinheiro. Não dá pra fazer Caranval sem dinheiro, porque o que for para a avenida, não será bom", ressaltou.
Perguntado sobre o estilo de coreografias desenvolvidas por Paulo Barros, Márcio disse que acredita ser "uma vertente de um profissional" e não acha que todos os coreógrafos vão adotar o mesmo perfil.
Coreógrafo esclarece o motivo da renovação com a Caprichosos
Márcio também revelou que a Caprichosos de Pilares teve um "Carnaval mal estruturado", devido a uma "falta de administração da escola".
"Eu só entrei na avenida aquele dia única e exclusivamente pela amizade ao Amaury, que era o carnavalesco, porque a presidência não me deu a menor condição de realizar meu trabalho", lembrou.
O coreógrafo esclareceu o motivo de ter aceitado renovar com a Caprichosos, depois do Carnaval um tanto "decepcionante" para ele.
"Mais do que aceitar, eu preciso mostrar meu trabalho na Caprichosos, preciso fazer a Caprichosos voltar para o Grupo Especial. Porque não existe nenhum profissional, em nenhuma área do Carnaval, por mais talentoso que seja, que consiga trabalhar com condições mínimas. Eu não posso entrar na avenida só com a minha galera e com a coreografia", explicou.
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